Economia

Representantes dos transportes se reúnem com senadores amanhã

Priscilla Peres | 11/03/2015 15:52
Representantes de sindicatos se reuniram hoje com o senador Moka. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Representantes de sindicatos se reuniram hoje com o senador Moka. (Foto: Divulgação/Assessoria)

O Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul) participa às 8h de amanhã (12), de Audiência Pública no Senado Federal. O objetivo é falar das dificuldades enfrentadas pelo setor e ajudar a traças estratégias para melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros.

A diretoria do sindicato será recebida pelos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Blairo Maggi (PR-MT) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), membros da Comissão de Agricultura do Senado. Eles pretendem pretendem conhecer a realidade dos transportadores e ouvir quais as sugestões para acabar com a crise no setor.

O presidente do Setlog/MS, Claudio Cavol, explica que foi convidado pelos senadores e que será uma oportunidade de explicar a situação. "Vamos explicar a crise sob o ponto de vista sindical. Falar do que está acontecendo com o setor, que é muito grave", disse.

Ontem, cerca de 300 caminhoneiros estiveram reunidos com representantes do governo Federal. Foram formadas três comissões que irão debater assuntos de interesse deles, como a tabela nacional de frete e a lei dos caminhoneiros, que dispõe sobre as condições de trabalho.

Transportes - Hoje o senador Waldemir Moka já se reuniu com representantes das cooperativas de transporte de Mato Grosso do Sul e disse que os caminhoneiros já apresentaram suas reivindicações e cabe agora ao governo decidir sobre elas. “As propostas estão sobre a mesa. Espero que as partes cheguem a um acordo para o bem de todos”.

Entre os pedidos está a criação de tabela de preços mínimos de fretes, a redução do pedágio, da carga tributária sobre a folha de pagamento e do diesel, a prorrogação do vencimento de prestações de financiamento para a compra de caminhões, entre outros.

Empresário da área de transporte, Lúcio Logemann adverte que a situação do setor é crítica e não descarta a falência da classe caso parte das reivindicações não sejam atendidas. “Estamos à beira de um colapso. E isso afetará quem tem um caminhão até grandes grupos com 200, 300 e até 800 veículos na frota”, afirma.

O senador Moka disse que o encontro serviu para acertar alguns detalhes para audiência pública, a ser realizada nesta quinta-feira (12), na Comissão de Agricultura do Senado, para tratar da paralisação dos caminhoneiros.

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