Economia

Reinaldo mostra na ANTT que ferrovia precisa de R$ 1,9 bilhão em investimento

Flávio Paes | 06/10/2015 23:30

A malha ferroviária oeste, trecho que liga Corumbá a Bauru (em São Paulo), precisa receber investimento no valor de R$ 1,9 bilhão para voltar a se tornar uma alternativa viável para o escoamento anual de 6 milhões de toneladas da produção de Mato Grosso do Sul, principalmente minério de ferro, complexo soja e celulose, além de etanol e diesel.

O estudo foi apresentado nesta terça-feira pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico,Jaime Verruck, em reunião com diretores da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) . Eles foram  discutir a manutenção da viabilidade da malha ferroviária em Mato Grosso do Sul.

A malha ferroviária precisa de obras de infraestrutura e superestrutura, adequação de pontes e passagens em nível, extensão e construção de pátios, e aumento de carga por eixo, além da compra de mais de 70 novas locomotivas e mais de 2 mil vagões.
“O Estado fez o dever de casa: elaborou um estudo e um plano de ação. Agora queremos saber qual o papel da ANTT no estabelecimento de um cronograma para retomada dos investimentos na ferrovia”, explicou Verruck.

Tanto o governador quanto o secretário classificaram como positivo o resultado do encontro em Brasília. A direção da Agência se encarregou de convocar a Rumo – empresa concessionária da ferrovia no Estado – e o próprio governo estadual para execução de um plano de ação em benefício de Mato Grosso do Sul e do país.

De acordo com a Rumo ALL para garantir a viabilidade do projeto ainda é necessária a concretização de algumas premissas como a realização de 100% do volume potencial em contratos de longo prazo (o transporte anual de 14,5 milhões de toneladas), para isto além de recuperar a ferrovia , é necessáro  reduçzir o custo fixo, isenção de impostos, a definição de uma linha de financiamento adequada e a extensão do prazo de concessão para amortização dos investimentos. A concessão vence em 31 de dezembro.

 

Nos siga no Google Notícias