Economia

Redução do IPI fez Capital perder mais de R$ 33 milhões em receita

Gabriel Neris | 15/11/2012 10:55
Trad afirmou que gastos com luz, água e telefone foram reduzidos para fechar as contas (Foto: Minamar Júnior)
Trad afirmou que gastos com luz, água e telefone foram reduzidos para fechar as contas (Foto: Minamar Júnior)

Campo Grande deixou de arrecadar entre R$ 33 milhões e R$ 39,6 milhões desde o mês de julho com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A conta é feita pelo secretário-adjunto de Planejamento, Finanças e Controle da Prefeitura, Ivan Jorge Cordeiro de Souza.

O município, assim como as cidades do interior do estado, também sofre com a queda do repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). O montante representa de 25% a 30% de perda com a arrecadação, segundo o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

“O governo federal desonerou o IPI, uma das principais receitas do município. Não tendo esses recursos, o dinheiro deixa de injetar na economia local”, diz o secretário-adjunto.

Nelsinho afirmou na semana passada que previa o aperto nas contas antes do período eleitoral. De acordo com o prefeito, Campo Grande não sentiu o impacto devido ao decreto que determinava cortes de 20% da assistência as secretarias. Nelsinho informou que foi necessário economizar luz, água e telefone. “Foram essenciais para cortar os gastos e não complicar as contas”

Os prefeitos de Mato Grosso do Sul se reuniram no último dia 7 no auditório da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para discutir saídas durante a crise, antes de encerrarem o mandado no fim do ano. O presidente da Assomasul, Jocelito Krug, prefeito de Chapadão do Sul, acredita que o rombo chegue a R$ 397 milhões.

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