Economia

Quatro consórcios concorrem para pavimentar trecho da Rota Bioceânica

Nyelder Rodrigues e Osvaldo Junior | 24/08/2017 20:59
Dirigente paraguaio conta que obras devem começar em fevereiro de 2018 (Fotos: João Paulo Gonçalves)
Dirigente paraguaio conta que obras devem começar em fevereiro de 2018 (Fotos: João Paulo Gonçalves)
Campo Grande News é um dos participantes da expedição, que começa nesta sexta-feira

Quatro consórcio estão a disputa para pavimentar o trecho da Corredor Bioceânico localizado no norte do Paraguai, região do Chaco. A informação foi divulgada nesta noite (24) pelo diretor-supervisor do Ministério de Obras e Comunicação do país vizinho, Blas Cristaldo.

Ele e outras autoridades participam nesta noite de evento de lançamento da expedição do Rila (Rota de Integração Latino-Americana), que vai percorrer os 4.440 km de Campo Grande até o norte do Chile - o mesmo caminho que faz parte da rota que dará acesso à Mato Grosso do Sul ao oceano Pacífico. O Campo Grande News também participa da expedição.

Ao todo, é necessário pavimentar ainda 277 km de estradas ligando a paraguaia Carmelo Peralta, vizinha de Porto Murtinho - cidade localizada a 431 km de Campo Grande -, a Loma Plata, no Chaco. A licitação já está em andamento e os consócios interessados são formados por empresas paraguaias, brasileira e de outros países.

Blas explica que no Paraguai as licitações funcionam diferente do Brasil e as obras são realizadas a partir das ofertas das empresas. Os valores são analisados por uma comissão. Ao todo, 12 consórcios tiveram interesse, mas apenas quatro tiveram as propostas aceitas. A decisão final sobre quem fará a obra deve sair em até três meses.

"O processo ainda neste ano e as obras devem começar em 2018, em fevereiro. Eu ainda não tenho uma previsão de término", revela Blas, que teve a informação completada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Segundo o chefe do Executivo sul-mato-grossense, o presidente paraguaio Horacio Cartes, em visita nesta semana ao Brasil, confirmou que todas as obras necessárias no país devem somar aproximadamente R$ 1 bilhão, sendo que o Paraguai já teria esse recurso disponível, bastando apenas aplicá-lo.

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