Economia

Puccinelli afirma que entregará governo “quase redondinho”

Caroline Maldonado e Luciana Brazil | 22/07/2014 17:19
Puccinelli disse que questão financeira é a parte emblemática da gestão (Foto: Marcos Ermínio)
Puccinelli disse que questão financeira é a parte emblemática da gestão (Foto: Marcos Ermínio)

Ao fazer análise de sua administração nos últimos quatro anos, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que o forte foi a restauração econômica e financeira do Estado, pois conseguiu pagar grande parte da dívida que o Estado tinha quando ele assumiu o governo, em 2007.

Puccinelli disse que a questão financeira é a parte emblemática da gestão dele e a maior obra desse período é entregar o governo “quase redondinho”. Ao justificar o que resta fazer, o governador atribuiu a culpa ao cenário econômico nacional. “Esse equilíbrio econômico financeiro ainda não é estável. O governo brasileiro começou a gastar de mais, por isso o PIB (Produto Interno Bruto) está baixo. Se você gasta mais do que a receita, até o poder público quebra”, disse ao lembrar o PIB do país que, conforme previsão oficial de crescimento, pode cair de 2,5% para 1,8%.

O governador disse ainda que assumiu “um estado fuzilado”, mas procurou estruturar os gastos para que sobrasse verba para novos investimentos. “Se o próximo governador tocar os primeiros dois anos com austeridade como eu estou tocando e evitar despesas, controle de água, de luz, ele vai conseguir tocar direitinho”, complementou Puccinelli.

Questionado fez tudo o que podia durante a gestão, Puccinelli disse que todos fazem menos do que podem. “O camarada que se contenta com o que fez nunca vai para frente”, enfatizou.

Durante a posse dos novos integrantes do Fórum de Turismo de Mato Grosso do Sul e do Fórum de Secretários e Dirigentes do Turismo de MS, nesta manhã, na Governadoria, o governador aproveitou para citar obras de sua gestão, como a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), a faculdade de medicina, 33 escolas, 70 mil casas, 3.672 quilômetros de rodovia e 11 escolas em aldeias indígenas. Em seguida, ressaltou que essas não são as maiores obras, mas sim a restauração financeira que facilitará a gestão futura.

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