Economia

Protesto de transportadoras mantém fronteira fechada deste ontem

Danielle Valentim | 15/05/2018 11:20
Imagem da mobilização desta terça-feira (15). (Foto: Lourival Vieira Costa Junior, presidente do Setlog Pantanal )
Imagem da mobilização desta terça-feira (15). (Foto: Lourival Vieira Costa Junior, presidente do Setlog Pantanal )

A fronteira do Brasil com a Bolívia continua fechada nesta terça-feira (15) por funcionários e empresários do ramo de importação e exportação de Corumbá, a 419 km de Campo Grande. A mobilização organizadas pelo SetLog Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Pantanal) também é apoiada pela Associação de Transporte Pesado de Arroyo Concepción, da Bolívia.

A informação foi confirmada ao Campo Grande News por Lourival Vieira Costa Junior, presidente do Setlog Pantanal. “O fechamento, continua”, disse. 

Desde às 13h, de ontem, a entrada e saída no país foram interrompidas totalmente. No final da tarde, a passagem de veículos foi permitida com previsão de fechamento novamente nesta terça-feira. “Nosso governo já tem conhecimento dessa situação e estamos esperando se manifestarem por meio de conversa com o Brasil para que nos dê uma solução”, explicou o presidente da associação de transportes boliviana, Angel Saavedra.

A mobilização ganhou apoio boliviano porque o lado vizinho está sendo muito prejudicado devido a demora nos trâmites de importação e exportação, que perdeu a celeridade com a operação padrão dos auditores fiscais da Receita Federal na fronteira com o Brasil.

A ação aconteceu simultaneamente a mais uma paralisação do lado brasileiro com o bloqueio da Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados do Mato Grosso do Sul Ltda) onde está localizado o porto seco - estrutura fiscal terrestre por onde ocorrem os trâmites pertinentes ao processo de entrada e saída de grandes cargas de mercadorias do país.

Os representantes bloquearam a entrada com pneus e faixas e segundo o sindicato, nenhum caminhão sai ou entra na Agesa nos dias 14 e 15 de maio.

Nos siga no