Economia

Fiems considera redução dos juros estratégica para enfrentar crise

Gabriel Neris | 12/07/2012 09:48

A taxa básica juros, que já era a mais baixa da história em 8,5%, será de 8% ao ano a partir de hoje, valendo pelos próximos 45 dias.

Sérgio Longen considera redução dos juros estratégica para enfrentar crise (Foto: Divulgação)
Sérgio Longen considera redução dos juros estratégica para enfrentar crise (Foto: Divulgação)

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, considera a redução em meio ponto percentual no índice da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) como suporte à atividade industrial no enfrentamento da crise financeira internacional.

A taxa básica juros, que já era a mais baixa da história em 8,5%, será de 8% ao ano a partir de hoje, valendo pelos próximos 45 dias.

“Essa decisão, somada ao oferecimento de mais crédito, à manutenção do dólar em patamares adequados e ao aumento das exportações, é um estímulo para que os empresários continuem investindo e resistindo”, avalia Longen.

O presidente da Fiems diz que nas últimas décadas a atividade industrial experimentou uma quase ausência do comprometimento do Governo Federal com o seu potencial para impulsionar a economia do país, via geração de novas e boas oportunidades, mais empregos e melhores salários.

“É relevante assistir a presidente Dilma Rousseff mobilizar esforços para construir uma agenda positiva para a indústria. Este, sem dúvida, é um avanço considerável, pois resgata e, talvez mais do que isso, cristaliza o compromisso do Governo Federal com a nossa atividade e tudo o que pode

produzir para melhorar a vida das pessoas”, declarou.

O presidente da Fiems acrescenta que o diálogo entre as lideranças do setor industrial e a presidente Dilma consolidará um cenário com juros baixos, desoneração da folha de pagamento, redução de impostos, e mais acesso a linhas de crédito e ampliação da oferta de vagas para educação profissional.

“É, sem dúvida, uma realidade bem mais adequada a um país que pretende ser uma das maiores economias do mundo. Ações que influenciam decisões e provocam mudanças simbolizam uma nova relação com o setor produtivo deste país”, pontuou.

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