Economia

Preços de brinquedos têm variação de até 230% em lojas de Campo Grande

Osvaldo Júnior | 04/10/2017 14:06
Consumidor deve pesquisar antes de comprar brinquedos devido às variações altas de preços (Foto: Arquivo)
Consumidor deve pesquisar antes de comprar brinquedos devido às variações altas de preços (Foto: Arquivo)

Andar de loja em loja verificando preços é fundamental para quem planeja presentear o filho ou outra criança e não quer ter gastos expressivos. Pesquisa do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), divulgada nesta quarta-feira (dia 4), mostra que a variação dos valores de brinquedos chega a 230% em Campo Grande.

Foram verificados preços de 101 produtos – bonecos, jogos, bicicleta, entre outros itens – comercializados em dez lojas. O levantamento foi realizado na semana passada (de 25 a 29 de setembro). As tabelas podem ser acessadas aqui.


A maior variação foi da boneca Baby Alive Borboletinha. O produto pode ser encontrado pelo valor mínimo de R$ 99,99 e máximo, de R$ 329,99. Com o dinheiro gasto para comprar a boneca no estabelecimento mais caro o consumidor pode adquirir três bonecas na loja mais barata e ainda sobram R$ 30,02.

Também apresentaram variações expressivas os seguintes itens: massinha de modelar Super Massa Dinossauros (217,73%, de R$ 22,00 a R$ 69,90), Barbie Profissões Dentista (112,51%, de R$ 79,99 a R$ 169,99), Barbie Profissões Veterinária (112,51%, de R$ 79,99 a R$ 169,99), massinha de modelar Play-Doh Marvel com postos de heróis (100,20%, de R$ 49,90 a R$ 99,90), Baby Alive Hora de Comer (100,01%, de R$ 199,99 a R$ 399,99) e Mega Senha Especial (99,98%, de R$ 45,00 a R$ 89,99 ).

Considerando apenas essa relação, a compra dos brinquedos nos locais com os menores preços representa gasto de R$ 576,86. Se adquiridos nas lojas mais caras, a despesa será de R$ 1.328,85. A diferença, neste caso, é de R$ 751,99, valor que equivale a 80% do salário mínimo.

Procon – A pesquisa, conforme informou o Procon, objetiva oferecer aos consumidores referências de preços nas lojas da Capital. O superintendente Marcelo Salomão acrescenta que a pesquisa apresenta também o número de itens coletados por loja e análise dos locais com maior número de produtos de maior e de menor preço.

Além dos preços, os pais e outros responsáveis devem ficar atentos à qualidade dos produtos. “Para evitar acidentes de consumo, o brinquedo deve ser compatível com a idade da criança”, observa o Procon.

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