Economia

Prazo para entrega de estudo sobre viabilidade econômica da ferrovia é adiado

Renata Volpe Haddad | 24/08/2015 18:48
Com cerca de 120 demissões e ferrovias abandonadas, estudo sobre viabilidade econômica deveria ter sido entregue hoje. (Foto: Priscilla Peres)
Com cerca de 120 demissões e ferrovias abandonadas, estudo sobre viabilidade econômica deveria ter sido entregue hoje. (Foto: Priscilla Peres)

Foi prorrogado para 14 de setembro, o prazo para entregar ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) o plano de desenvolvimento da rede ferroviária de Mato Grosso do Sul. Em junho, o governador determinou que hoje (24) seria o limite para apresentação de um projeto que ateste a viabilidade econômica da ferrovia.

Em um mês, cerca de 120 funcionários foram demitidos da Rumo ALL, responsável pela malha ferroviária do Estado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru e Mato Grosso do Sul. 

Segundo informações do governo, durante reunião realizada hoje, o grupo que está elaborando o plano de desenvolvimento da rede ferroviária de Mato Grosso do Sul, ganhou o reforço de representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) e da empresa Transfesa (Transportes e Serviços Ferroviários S.A).

O Instituto ILOS e a Rumo Logística apresentaram ao grupo um estudo sobre o volume e tipos de cargas que deverão ser transportadas pela ferrovia para garantir sua viabilidade econômica.

 

Grupo se reuniu nesta manhã e ganhou reforço. (Foto: Nolli Côrrea)

De acordo com o secretário da Semade (Secretaria de Meio ambiente e Desenvolvimento Econômico), Jaime Elias Verruck, foi realizado uma discussão forte sobre o volume de carga, preço e competitividade para cada um dos trechos da ferrovia."Com relação ao trecho Campo Grande- Corumbá, nós apresentamos algumas demandas e informações que levantamos na semana passada após reunião que tivemos com a Agesa e representantes do setor de mineração da região", afirmou.

Verruck ressaltou ainda que foi discutido sobre os trechos Campo Grande-Três Lagoas e Três Lagoas-Mairinque, por onde é possível o escoamento de combustíveis, etanol, açúcar, soja, milho, além da possibilidade de exportação e importação de outros produtos pela via férrea.

"Alguns ajustes precisam ser feitos e agora continua o trabalho do grupo para garantir o compromisso de que o plano de desenvolvimento da rede ferroviária do Estado seja entregue ao governador no dia 14 de setembro”, concluiu o secretário.

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