Economia

Por ajudar na ressocialização de presos, 13 empresas de MS são certificadas

Das instituições, sete são de Campo Grande, duas de Três Lagoas, uma de Amambai e ainda, a Prefeitura de Paranaíba

Lucia Morel | 12/07/2020 13:51
Prefeitura de Paranaíba também recebeu "Selo Resgata". (Foto: Reprodução)
Prefeitura de Paranaíba também recebeu "Selo Resgata". (Foto: Reprodução)

Em Mato Grosso do Sul, 13 empresas foram certificadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública por contratarem presos e egressos do sistema penitenciário. Em todo Brasil, cerca de 16,7 mil detentos e ex-detentos conseguiram oportunidade de emprego em 372 instituições, todas certificadas.

Conforme dados do ministério, os certificados são resultado do III Ciclo do Selo Resgata e é referente ao período de 2019/2020. Ao todo, 432 instituições se inscreveram neste ciclo do prêmio, que é o terceiro desde 2017.

Entre as 13 empresas do Estado que receberam o cerificado, sete são de Campo Grande, duas de Três Lagoas, uma de Amambai e ainda, a Prefeitura de Paranaíba.  

As da Capital são: Suprema Comércio de Erva Mate; Log Engenharia; Sdb Comércio de Alimentos (Fort Atacadista); Nereu Alves Rios; May Arakaki Vegini; Induspan Indústria e Comércio de Couros Pantanal e por fim, o Conselho da Comunidade de Campo Grande, empresa que há 20 anos atua na ressocialização de presos e egressos.

Em três Lagoas, as duas são: Metalfrio Solutions e Escala Blocos. Na cidade de Amambai, a empresa contemplada foi a Embrasil Indústria e Comércio de Embalagens Plásticas.

A Associação de Recicladores de Lixo Eletroeletrônicos de Mato Grosso do Sul (Recic.le) e Top Quality Alimentação Eireli também foram certificadas. 

Segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), para receber o Selo Resgata, as instituições tiveram que cumprir requisitos como: comprovar, em diferentes percentuais, a contratação de pessoas em privação de liberdade, internados, cumpridores de penas alternativas ou egressos do sistema prisional; desenvolver iniciativas que contribuam para modificar a realidade socioeconômica das pessoas em privação de liberdade e egressos e proporcionar ambiente de trabalho salubre e compatível com as condições físicas do preso trabalhador.

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