Economia

Pesquisa revelará impacto do Carnaval na economia de Corumbá

Para saber quem chega e o quanto gasta, o levantamento vai coletar dados com as escolas de samba e empresários

Aline dos Santos, de Corumbá | 09/02/2013 17:54
Quem chega à cidade responde a questionário. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Quem chega à cidade responde a questionário. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Prefeito, Duarte passou de folião a responsável pela festa. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Dividida entre o aeroporto e a rodovia de acesso a Corumbá, uma equipe de recepção aos turistas vai além da missão de dar boas-vindas. Neste ano, quem visita a cidade com o Carnaval mais tradicional de Mato Grosso do Sul responde a questionário quando chega e quando parte. O objetivo é saber quantos turistas visitam o município no período da Folia de Momo.

“Vamos saber sobre os gastos e satisfação com o evento. Além do impacto financeiro no Carnaval”, afirma a diretora-presidente da Fundação de Turismo do Pantanal, Helenemarie Dias Fernandes. Para saber quem chega e o quanto gasta, o levantamento vai coletar dados com as escolas de samba e empresários. “A pesquisa abrange comércio formal e informal”, explica a diretora. A quantidade de visitantes deve ser conhecida já na próxima segunda-feira. O montante de gastos será concluído dentro de mais uma semana.

“Todos sabem que o Carnaval gera empregos, movimenta a economia. Mas não temos os dados exatos”, salienta o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (PT). Pela primeira vez à frente do maior Carnaval do Centro-Oeste, ele conta que passou de folião ao organizador da festa. Com pouco mais de 30 dias para preparar o evento tradicional, o prefeito conta que focou em segurança e melhoria de infraestrutura.

“Basta olhar e ver o quanto dá trabalho”, afirmou, mostrando a passarela do samba, onde camarotes e arquibancada ocupam várias quadras. Segundo o prefeito, a segurança foi reforçada por mais 37 policiais, além da guarda municipal e segurança privada. “O Carnaval aqui é muito mais do que uma festa. Envolve a cidade toda”, enfatiza Duarte.

Conforme dados divulgados pela Prefeitura, a festa recebe 35 mil foliões e gera 700 empregos. A alegria fica por conta de 10 escolas, 11 blocos e quatro cordões.

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