Economia

Parlamentares tentam descobrir reajuste proposto na luz

Redação | 18/03/2010 09:30

O deputado estadual, Marquinhos Trad (PMDB), que foi relator da CPI (Comissão Parlamentar de Investigação) da Enersul está em Brasília (DF), acompanhado do senador Delcídio do Amaral (PT) e do deputado federal Nelson Trad (PMDB) onde têm audiência marcada com o diretor Edvaldo Alves de Santana, para o qual vão pedir informações sobre o pleito da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) em relação ao reajuste tarifário anual, cuja data base é 8 de abril.

Marquinhos afirma que, além de conhecer o pleito da concessionária, a intenção da reunião é argumentar junto ao relator tomando como base decisões deste ano da Aneel em relação a outras empresas, que culminou na redução de tarifas.

O deputado toma como exemplo a Ampla, que atende 67 municípios fluminenses, segundo ele com perfil semelhante ao da Enersul, "com algumas particularidades". Trad destacou que a própria empresa apresentou proposta de redução de 4,7%.

Hoje a Enersul divulgou relatório referente a 2009, apontando aumento de 5,9% no número de clientes, de 14,5% no lucro líquido e queda de 17% nos custos. Para Marquinhos, esses número favorecem o consumidor. "Se os custos tiveram redução é mais um ponto positivo", afirma.

O deputado questiona a postura da Enersul, de não tornar público o reajuste pleiteado, apesar do escândalo que culminou na admissão de erro que de 2003 a 2007 causou prejuízo de R$ 191 milhões aos consumidores sul-mato-grossenses. "Acho no mínimo deselegante a concessionária, que faz uso do monopólio, não ter vindo à Assembléia Legislativa depois de tudo o que aconteceu", avalia.

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