Economia

Números do Procon revelam relação dificil entre consumidor e lojas on-line

Marta Ferreira | 29/04/2011 17:01

Dados divulgados hoje pelo Procon indicam que o consumidor de Campo Grande enfrenta dificuldades para resolver problemas decorrentes de compras na internet, que a partir de domingo começarão a recolher ICMS para Mato Grosso do Sul quando são feitas em outros estados. Segundo o Procon, para 78,21% das queixas não há resolução por meio de acordo, mais rápida.

A informação é com base nos dados das ocorrências dos últimos quatro anos. Neste período, as reclamações ao Procon sobre compras on-line somaram 657, das quais apenas 21,79% foram resolvidas ainda na fase de atendimento, quando a empresa é contatada e apresenta uma solução que satisfaz o consumidor.

De acordo com o Procon, no período em questão, foram instaurados 218 processos e 67,89% das reclamações consideradas como procedentes foram ignoradas pelos fornecedores virtuais.

Principais problemas Do total de reclamações registradas, a maior queixa, 165, ou 25,11%, se relacionaram com a não entrega ou demora na entrega das mercadorias adquirida; na sequêcia vem a entrega de produtos com danos ou defeitos (13,85%) e depois o descumprimento da garantia de produtos que apresentaram defeitos (10,20%).

Desde maio do ano passado, Mato Grosso do Sul tem uma lei estabelecendo as regras para o fornecedor em relação à entrega de produtos, tanto para vendas presenciais quanto na internet.

No ato da venda, o fornecedor é obrigado a entregar uma nota fiscal, com os dados do produto, além do dia e turno previsto para a entrega. A definição de data e turno deve estar de acordo com as exigências do cliente. Se não for cumprido o prazo estipulado, o vendedor pode ser autuado, com multas que variam de 200 a três milhões de UFIR(Unidade Fiscal de Referência).

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