Economia

No Centro, produtos para "arraiá" tomam lugar dos itens verde-amarelos

Estoque parado não se perderá e poderá ser vendido em 2022, garantem vendedores

Danielle Valentim e Miriam Machado | 07/07/2018 09:39
O verde-amarelo fugiu das vitrines. (Foto: Fernando Antunes)
O verde-amarelo fugiu das vitrines. (Foto: Fernando Antunes)
Aos poucos decoração é retirada e nem ambulantes com "kit torcedor" são vistos. (Foto: Fernando Antunes)

No comércio Central de Campo Grande, o arraial julino voltou às prateleiras e vitrines das lojas após derrota da seleção brasileira. Nem ambulantes com “kit torcedor” à venda são vistos na manhã deste sábado (7). O estoque parado não se perderá e poderá ser vendido em 2022, garantem vendedores.

Um loja localizada na Rua Dom Aquino com a 14 de julho, por exemplo, vendeu todas as camisetas dos estoques, no entanto, sobrou acessórios, apitos e bandeiras que serão vendidos no próximo campeonato mundial.

“Neste ano também vendemos algumas coisas da copa passada. Só não é mercadoria perdida porque daqui quatro anos tem de novo”, disse a vendedora Simone Nunes, de 28 anos.

Em outro comércio, a vendedora Jessica Goes de Oliveira, de 23 anos, garante que o torcedor já começou “com desânimo”. “Vendemos muitas bandeiras, camisetas, cornetas, peruca e chapéus, mas sobraram muitos. O pessoal já não estava animado no início, agora que não comprar mais. O foco volta a ser festa julina”, disse.

Clima de tristeza - A derrota do Brasil para a Bélgica, por 2 a 1, nesta sexta-feira (6), transformou o clima na Praça do Rádio do Clube, em Campo Grande. O local foi montado pela prefeitura para torcedores acompanharam o jogo por meio de um telão.

 

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