Economia

MMX pode ser vendida este ano para grupos asiáticos

Redação | 02/04/2009 10:00

O empresário Eike Batista anunciou que pretende fechar ainda neste ano venda da MMX para siderúrgicas e mineradoras da China, Japão e Coréia do Sul.

A negociação envolve a siderurgica e mineradora de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, além de unidades em Minas Gerais e também no Chile.

Em entrevista à imprensa nacional, Eike explicou que o objetivo é vender participações na MMX e na LLX que faz a logística de exportação dos minérios. A justificativa é que, as minas de ferro, isoladamente, são ativos "totalmente perdidos" porque as empresas não têm como exportar.

"O porto da LLX é um sistema crucial para quem quer que compre ativos de minério de ferro", comentou.

No ano passado, a aposta era que a empresa de logística se transformasse na principal do setor no Brasil, dominado pela Log-In.

A mineradora já vendeu parte de seus ativos em 2008 para a Anglo American, com repasse de 51% da MMX Minas-Rio e 70% da MMX Amapá por US$ 5,5 bilhões de dólares.

Parada - Em Corumbá, a empresa suspendeu as atividades em dezembro e deve ficar, pelo menos, 5 meses com atividades suspensas. Nesse tempo, os funcionários frequentam um dos 15 cursos de capacitação feitos em parceria com universidade e recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Cerca de 350 funcionários tiveram contratos de trabalho suspensos inicialmente por quatro meses, a partir de 7 de dezembro do ano passado, mas acordo foi prolongado.

O sindicato que representa a categoria prevê demissões de 10 funcionários na mineradora e 50 no setor de armazenamento de carvão vegetal da siderurgica.

Na terça, a MMX reportou prejuízo líquido consolidado, em 2008, de R$ 848,02 milhões em 2008 ante lucro líquido consolidado de R$ 765,6 milhões registrados em igual período do ano passado. A receita da companhia somou R$ 696 milhões em 2008, com alta de 237% sobre os R$ 206 milhões de 2007.

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