Economia

Licença para venda de peixes na Feira de Orgânicos adia projeto pela 2° vez

Luciana Brazil | 24/09/2014 12:34
Caminhão na Praça do Rádio durante lançamento do projeto. (Foto: Marcelo Calazans)
Caminhão na Praça do Rádio durante lançamento do projeto. (Foto: Marcelo Calazans)

A venda de peixes que começaria na quarta-feira passada (17) na Praça do Rádio Clube, na Feira de Orgânicos, foi adiada hoje novamente. A falta do CPO (Certificado de produtos Orgânicos), documento que autoriza a venda do pescado na feira de hortifrutigranjeiros, impediu que o projeto começasse a ser desenvolvido, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura. Produtores ou estabelecimentos da Capital que vão oferecer o pescado deverão ter o CPO para que a comercialização do peixe possa ser feita.  

Conforme o secretário adjunto da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Agronegócio), Natal Baglioni, outro motivo impediu que o pescado fosse vendido. Segundo ele, produtores não conseguiram se organizar para emitir nota fiscal o que também teria atrasado o lançamento da campanha de incentivo ao consumo do peixe.

“Os produtores que ofereceriam o peixe não conseguiram se regularizar para oferecer nota fiscal do pescado e, além disso”, disse o secretário ao Campo Grande News.

Conforme a prefeitura, a licença (CPO) é individual, sendo de responsabilidade dos comerciantes. 

Projeto- A iniciativa foi lançada na semana passada com a presença do prefeito Gilmar Olarte (PP). O caminhão frigorífico, com capacidade para seis toneladas, é cedido pelo Ministério da Pesca e da Aquicultura por meio de edital publicado a cada quatro anos. Esse também é o período em que o veículo fica no município. Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande, foi a última cidade a receber o caminhão frigorífico.

De acordo com a assessoria do Ministério da Pesca e Aquicultura de Mato Grosso do Sul, até a publicação do próximo edital, que deve acontecer em janeiro, o veículo ficará disponível para a prefeitura de Campo Grande.

A cada semana uma empresa diferente ficará responsável pela venda dos produtos.

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