Economia

Índice de preços da construção civil recua pelo segundo mês em MS

Caroline Maldonado | 09/01/2015 09:15
Índices que calculam preços da construção recuaram em novembro e dezembro (Foto:
Índices que calculam preços da construção recuaram em novembro e dezembro (Foto:

Pelo segundo mês consecutivo, os custos da construção civil diminuíram em Mato Grosso do Sul. Em dezembro, o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) teve queda de 0,17 em relação a novembro e o custo médio por metro quadrado está em R$ 905,66, o que representa diferença de R$ 1,58 em relação aos R$ 907,24 por m², valor médio da construção em novembro, cujo índice recuou 0,12%. 

O índice é calculado todos os meses pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o custo subiu 5,63 %, se consideradas as variações de todo o ano de 2014. Conforme a pesquisa, o Estado está entre os oito que apresentaram queda no índice em dezembro.

Os resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil. Tiveram as quedas mais significativas no índice o Amapá (-0,78), Tocantins (-0,56) e Sergipe (-0,38). O Sinapi é calculado mensalmente em todas as regiões do país em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Brasil – Em todo o país, o Sinapi apresentou alta de 0,65% em dezembro, o que significa aceleração de 0,45 ponto percentual em relação à taxa de 0,20% de novembro. Com isto, o ano de 2014 fechou em 6,20%, com o preço médio da construção em R$ 913,32 por m². 

Com variação de 0,49%, o índice referente a parcela de materiais registrou aceleração de 0,56 ponto percentual em dezembro, se comparado com o de novembro (-0,07%). A mão de obra, por sua vez, ficou em 0,84%, o que significa crescimento de 0,32 ponto percentual em comparação a novembro (0,52%).

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção civil por metro quadrado passou de R$ 907,43, em novembro para R$ 913,32, em dezembro. Do total, R$ 497,37 são relativos às despesas com materiais e R$ 415,95 com a mão de obra. Com isso, foi verificada alta de 4,90% para os materiais e de 7,74% com os gastos com mão de obra.

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