Economia

Importação de hortifruti deve aumentar, assim como preço

Redação | 02/08/2008 09:00

A dependência de produtos hortifruti distribuídos, em especial, por São Paulo, ainda não tem prazo para terminar em Campo Grande. Para o bolso do consumidor, a importação significa preço mais alto, por causa do valor agregado a cada fase até a chegada do produto aos supermercados daqui.

Nos últimos 12 meses, por exemplo, a cesta básica familiar (para uma família com cinco pessoas) recebeu pressão direta dos alimentos, valorizando 10,97%.Conforme o diretor-técnico da Ceasa (Central de Abastecimento) Antônio Minari Júnior, a chave do problema está no aumento da demanda e manutenção da produção nos mesmos patamares.

Hoje, as iniciativas para aumentar a oferta de produtos locais ainda são pequenas. A Ceasa conta com cem produtores pela Cooperativa Agrícola de Campo Grade e outros 48 atacadistas.Hortas familiares e pequenas fazendas do interior de Mato Grosso do Sul também tentam suprir a demanda, mas a importação deve crescer. Em 2006 a Ceasa importou 80% de 102 mil toneladas consumidas, no ano seguinte, as vendas atingiram 110 mil toneladas, 81% delas importadas.

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