Economia

Governos devem priorizar os vulneráveis, diz diretora do Banco Mundial

Vitor Abdala, da Agência Brasil | 02/03/2015 21:28
Durante visita ao Rio de Janeiro, ela destacou que, nesse período de desaceleração da economia, é importante que os governos garantam a proteção às populações mais vulneráveis e invistam em produtividade. (Foto: Divulgação)
Durante visita ao Rio de Janeiro, ela destacou que, nesse período de desaceleração da economia, é importante que os governos garantam a proteção às populações mais vulneráveis e invistam em produtividade. (Foto: Divulgação)

A diretora executiva do Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati, disse hoje (2) que o ano de 2015 será desafiador para muitos países, inclusive o Brasil, devido ao cenário econômico global desfavorável.

Durante visita ao Rio de Janeiro, ela destacou que, nesse período de desaceleração da economia, é importante que os governos garantam a proteção às populações mais vulneráveis e invistam em produtividade.

“Entendo que a necessidade de recuperar a confiança e a necessidade de reconstruir o momento do crescimento econômico vão requerer ajustes fiscais, mas isso pode ser feito seletivamente priorizando os gastos e protegendo os mais vulneráveis, já que os gastos sociais são muito importantes para os pobres, e investindo na produtividade”, disse a diretora executiva, que ocupa o segundo cargo mais importante na instituição financeira internacional.

Segundo Sri Mulyani Indrawati, ampliar as receitas e priorizar gastos naquilo que é mais importante, investindo em produtividade, são a chave para o ajuste fiscal proposto pelo governo brasileiro. “Para o Brasil, vai ser um desafio para os gestores de políticas garantir o progresso que tem sido conseguido. É de grande importância assegurar o crescimento, ao mesmo em que se olha a sustentabilidade e a qualidade desse crescimento”, disse ela.

Ela participou do lançamento de um projeto de combate à violência contra a mulher e de empoderamento do público feminino. O programa Via Lilás dará atendimento às mulheres vítimas de violência em 93 estações de trem do Grande Rio e quatro creches, para permitir que as mães deixem o filho sob cuidados das prefeituras enquanto saem para trabalhar.

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