Economia

Governo de MS defende suspensão da dívida dos Estados por um ano

Renata Volpe Haddad | 19/05/2016 18:05
Secretário de Fazenda Márcio Monteiro alegou que governo quer carência para pagamento de dívida do Estado com a União. (Foto: Priscilla Peres/ Arquivo)
Secretário de Fazenda Márcio Monteiro alegou que governo quer carência para pagamento de dívida do Estado com a União. (Foto: Priscilla Peres/ Arquivo)

O Governo de Mato Grosso do Sul vai defende a sugestão de moratória levantada pelo governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP) e apoiada pelos governos de Mato Grosso e Goiás.

Segundo o secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro, o governo do Estado quer uma carência de pelo menos um ano, para reestruturação da dívida com a União. "Estamos propondo uma carência na renegociação da dívida e queremos reestruturar com outras taxas de juros", afirma.

Conforme Monteiro, o Estado paga R$ 100 milhões ao mês de juros. Por outro lado, conforme o cálculo a ser feito pelo STF (Supremo Tribunal Federal), pode restar ao governo de Mato Grosso do Sul um total de R$ 1,6 bilhão. A dívida atual é de R$ 7,1 bilhões.

"Se isso acontecer, o governo já sinaliza com duas alternativas: aderir a um programa federal, lançado recentemente, de estender o prazo da dívida, ou pegar dinheiro mais barato com um banco internacional para quitar o débito com a União, alternativa pensada desde o ano passado", alega o secretário.

De acordo com a Folha de São Paulo, o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) e Marconi Perillo (PSDB) durante evento promovido ontem (18) pelo Lide e American Society em Nova York, que o Centro-Oeste vai apoiar a proposta de moratória de um ano.

Taques informou que o próximo passo vai ser encaminhar oficialmente a proposta ao Governo Federal em nome dos Estados e então, debater como isso seria feito.

Segundo os governadores, a moratória permitiria liberação de recursos para investimentos nos Estados.

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