Economia

Força Sindical em MS avalia que reajuste do salário mínimo foi baixo

Francisco Júnior | 28/12/2012 09:00

O aumento de 9% do Salário Mínimo para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013, passando de R$ 622,00 para R$ 678,00, foi baixo em comparação aos percentuais de anos anteriores e também pela valorização do trabalhador brasileiro, avalia Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul e
presidente da Fetracom (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul).

O anúncio do novo mínimo foi feito dia 24 e o decreto foi publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira, 26. De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” (2,7%) e o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC (6,1%).

“Os trabalhadores brasileiros estão mais valorizados. Por isso precisam ser melhores remunerados”, afirma Idelmar que coloca o valor do salário mínimo como “uma referência” para se estabelecer o salário das diversas categorias de trabalhadores brasileiros.

Para ele, o salário mínimo brasileiro deveria ser pelo menos três vezes maior, para cobrir de fato todo o custo de vida de uma família. “Mas, felizmente a força de mercado acaba estabelecendo esses valores e colocam o salário mínimo como uma referência para se estabelecer os valores reais que cada um deve ganhar”, explicou o sindicalista.

O presidente da Feintramag (Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de MT e MS), José Lucas da Silva, também considerou baixo o reajuste do salário mínimo brasileiro.

Para ele o percentual deveria avançar mais para se fazer “justiça” com o trabalho do povo brasileiro.

“Nossos profissionais precisam ser melhores valorizados. O valor do salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de cada família. Ou seja, permitir o seu sustento em todas as áreas: alimentação,
vestuário, moradia, educação, saúde e até lazer”, afirmou o sindicalista que representa também a CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio) e a CSP (Central Sindical de Profissionais). (Com informações da assessoria)

 

 

 

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