Economia

Fim da tarifa de energia aumentará competição industrial

Redação | 29/05/2009 19:14

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Marcolino Longen, disse hoje que com o fim da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária), mais conhecida como a "tarifa do apagão" e que estava em vigor desde 2001, os produtos industrializados no Estado se tornarão mais competitivos.

Com o fim da tarifa do apagão, a partir de 1º de junho, a população poderá sentir uma redução de 7,9% na conta de energia elétrica, principalmente os consumidores industriais. Para Longen, a decisão de redução da tarifa facilitará a entrada de produtos industrializados de MS em outros Estados.

Ainda de acordo com o presidente da Fiems, a medida promoverá a competitividade entre os preços dos produtos do Estado. Assim, eles terão chances iguais de concorrer com os de outros mercados.

Quem mais será privilegiado através da redução da tarifa energética é o consumidor final dos produtos industrializados, de acordo com Longen. Algumas empresas, segundo ele, também se recuperarão da crise com mais facilidade, como é o caso das que consomem mais energia, que são as de plásticos, alimentos e vestuários.

Compensação - A RTE foi criada para compensar as distribuidoras pelas perdas que tiveram com o racionamento de energia elétrica na época do risco do apagão, em 2001, quando houve déficit de R$ 2,8 bilhões em todo o País. Em janeiro de 2004, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) reduziu os prazos de validade da tarifa extra.

O tempo de duração da tarifa extra no Estado caiu em nove meses, de 82 para 73 meses, para a Enersul, que distribui a energia para 73 municípios do Estado, e de 59 para 58 meses para a Elektro, que abastece cinco cidades vizinhas ao Estado de São Paulo.

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