Economia

Fiems vai integrar conselho consultivo da Ferrosul

Redação | 09/06/2010 08:34

A Fiems vai integrar um conselho consultivo da Ferrosul, que será composto pelos setores produtivos de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para definir políticas e dos delineamentos estratégicos da estrada de ferro que abrangerá Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O convite foi feito pelo diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, ao 1º vice-presidente da Fiems, Alonso Resende do Nascimento, durante reunião realizada no Edifício Casa da Indústria na noite de ontem.

Segundo Alonso do Nascimento, dentro do formato imaginado para a Ferrosul, será criado um grande conselho formado pelo poder público dos quatro Estados abrangidos, mas também pelas Federações das Indústrias, além de outras entidades representativas do setor produtivo, como a agropecuária, o comércio e serviços. "A Fiems, sem dúvida nenhuma, tem todo o interesse de integrar esse conselho, pois será onde a entidade poderá contribuir com o sucesso dessa empreitada", declarou.

O vice-presidente da Fiems observa que "hoje, o nosso grande gargalo é o transporte rodoviário, que predomina em torno de 90% em Mato Grosso do Sul, enquanto o ferroviário, que reduz custos de transporte da nossa produção, contribui com muito pouco. Dessa maneira, com a implantação da Ferrosul vai melhorar significantemente os custos de transporte da nossa produção para o restante do País e para os grandes portos do Brasil", analisou.

Samuel Gomes destacou que a ferrovia soma esforços dos quatro Estados. "Os governadores e parlamentares desses quatro Estados não estão criando uma ferramenta para usufruto deles. Assim como o Paraná investiu, no Governo Requião, US$ 366 milhões na Ferroeste, mas nunca imaginou receber esse dinheiro de volta, foi um investimento na economia. Todos os investimentos que a Ferrosul fizer serão para os setores produtivos dos Estados beneficiados", garantiu. A intenção é construir todo o sistema da Ferrosul em 2011.

Nos siga no Google Notícias