Economia

Estado pode perder mega fábrica para ES, alerta Delcídio

Redação | 25/11/2009 17:37

O senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou que Mato Grosso do Sul ainda corre risco de perder a mega fábrica da Petrobras, que prevê investimento de R$ 3,4 bilhões, para o Espírito Santo. Ele fez o alerta após participar da reunião com a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Silva Forster.

"Essa decisão será tomada pela Petrobras após um criterioso estudo das condições oferecidas por Mato Grosso do Sul e o Espírito Santo, que disputam o investimento", afirmou Delcídio, que nesta quarta-feira foi ao Rio de Janeiro defender os interesses de Mato Grosso do Sul junto a diretoria da estatal.

No Estado, o empreendimento está sendo disputado por Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá. Hoje, a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), anunciou que está disposta a abrir mão da indústria para somar forças e garantir a instalação do empreendimento no Estado.

"Pelo que fui informado esse projeto tem uma sensibilidade muito grande no que se

refere a rentabilidade, ao retorno do investimento. Portanto, serão decisivos os incentivos que Mato Grosso do Sul e Espírito Santo vão propor à Petrobras", declarou o senador logo após a reunião.

Nesta quarta-feira a direção da Petrobras autorizou o início do processo licitatório para a contratação do projeto básico de instalação da fábrica. "Isso é um grande avanço e mostra que Mato Grosso do Sul tem grande chance de receber esses investimentos estimados em U$ 2,1 bilhões. Claro, vamos ter que trabalhar duro, o governo do Estado, a bancada federal, os deputados estaduais, enfim, todos nós temos que nos unir para garantir a vinda dessa fábrica de fertilizantes, até porque, com essa fábrica estaremos promovendo o desenvolvimento tecnológico do nosso estado, diversificando a nossa economia, criando riqueza e gerando empregos", disse o senador.

De acordo com Delcídio, a unidade a ser implantada pela Petrobras tem uma previsão de produzir 796 toneladas de amônia/ano e 1,1 milhão de toneladas de uréia/ano. "Essa fábrica traz grandes benefícios adicionais e, sem dúvida, irá contribuir para um despacho otimizado do gás boliviano, através da geração de energia e da fabricação de

fertilizantes", afirmou.

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