Economia

Enquanto País registra queda, MS eleva demanda do setor de serviços

Caroline Maldonado | 13/04/2016 09:49
Melhor desempenho de fevereiro é do setor de transporte aéreo, cuja alta foi de 14% (Foto: Arquivo)
Melhor desempenho de fevereiro é do setor de transporte aéreo, cuja alta foi de 14% (Foto: Arquivo)
Atividades turísticas tiveram um dos melhores desempenhos, com alta de 1,3% (Foto: Divulgação/Governo do Estado)

A demanda do setor de serviços não vai bem em praticamente todo o País, mas Mato Grosso do Sul registrou alta de 1% no volume e de 7% na receita, em fevereiro, conforme pesquisa divulgada hoje (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse aumento é da comparação com o mesmo mês de 2015.

O resultado do setor em MS é positivo em vista dos serviços prestados no Brasil, que caíram 4%. No Amapá e Amazonas a retração chega a 18%. Maranhão e Sergipe estão em segundo lugar entre os piores resultados, com queda de 9%. Em seguida, está a Paraíba, com redução de 8,2%.

Dos 27 Estados, apenas nove registraram alta. O melhor desempenho é do Acre, cujo volume cresceu 16,5%, enquanto Mato Grosso e Distrito Federal, obtiveram aumento de 8,2%. A maioria das unidades federativas registrou queda entre 5% e 0,4%.

País – No Brasil, o volume de serviços caiu, mas a receita teve alta 1,9%, em fevereiro, se comparada ao mesmo mês de 2015. No Acre, a receita subiu 24%, o melhor resultado em relação aos outros Estados. Boa parte dos que tiveram queda na demanda, conseguiram manter a receita ou elevar o percentual, pois a demanda menor eleva os preços.

Segmentos – O melhor desempenho é do setor de transporte aéreo, cuja alta foi de 14%. Na sequência, estão o transporte aquaviário, com 11% e atividades turísticas, com 1,3%.

Quase todos os tipos de serviços tiveram retração em fevereiro. O pior resultado é do segmento de serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, com queda de 10%.

Em seguida, serviços de tecnologia da informação caíram 7,5% e de transporte terrestre, baixaram 6,8%. Também tiveram retração os serviços de informação e comunicação, com -5%; telecomunicações, com -3,9% e os prestados às famílias, com -1,4%.

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