Economia

Empresários de MS saem em agosto para expedição de carro até o Chile

Ideia é fazer o caminho da rota bioceânica, que futuramente será usado para enviar produtos brasileiros

Priscilla Peres | 07/07/2017 12:50
Lançamento foi realizado na noite de ontem. (Foto: Assessoria)
Lançamento foi realizado na noite de ontem. (Foto: Assessoria)

Pela segunda vez, empresários de Mato Grosso do Sul vão sair em caminhonetes em direção ao Chile. A ideia, realizada pela primeira vez em 2013, é conhecer rotas para escoar a produção estadual a o outros países. Dessa vez o caminho será por Porto Murtinho.

A II Expedição da RILA foi lançada ontem e sairá de Campo Grande no dia 19 de agosto, para percorrer 3.000 km até os portos de exportação do Oceano Pacífico, localizados no Chile. No caminho eles vão cruzar o Paraguai e a Argentina.

Organizador da viagem, o presidente do Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de MS), Cláudio Cavol afirma que as tratativas entre os Governos do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile avançaram muito desde a realização da primeira expedição realizada em junho de 2013.

“Desde então, realizamos outras quatro viagens de forma solitária onde mapeamos quatro possíveis rotas para chegarmos a esta última por Porto Murtinho que é, economicamente, a mais barata e que atende às necessidades técnicas para atingirmos os portos do Chile”, afirma Cavol.

O corredor faz parte do corredor bioceânico que inclui obras de estruturação em parceria com os países vizinhos. A ideia conjunta é de construir uma nova forma de exportar os produtos da América do Sul, independente do Porto de Santos, em São Paulo.

O Paraguai deve iniciar o asfalto de 300 quilômetros nos próximos dias, a Argentina já está providenciando 100 quilômetros de estrada e o Chile está praticamente pronto para receber a expedição. Quanto ao Brasil, cabe metade da construção da ponte internacional que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta (PY), acordo já firmado com o país vizinho e que espera agora, a aprovação do Congresso Nacional e a sanção presidencial.

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