Economia

Em leve reação de consumo, vendas no varejo crescem 0,5% em abril

Renata Volpe Haddad | 16/06/2015 15:13
Vendas no varejo crescem, mas consumidores estão comprando apenas o necessário. (Foto: Marcelo Calazans)
Vendas no varejo crescem, mas consumidores estão comprando apenas o necessário. (Foto: Marcelo Calazans)

As vendas de varejo em Mato Grosso do Sul registraram aumento em abril de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação com março, as vendas do mês tiveram queda de 0,7%, de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice que calcula o desempenho dos volumes vendidos ficou em 128 e em relação a março, 131,3.

Os números significam que timidamente os consumidores sul-mato-grossenses voltaram a comprar, mas apenas o necessário, deixando de adquirir itens supérfluos. Na relação abril deste ano com o ano passado, considerando o volume de vendas, seis das oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas.

O segmento que teve maior variação negativa no mês, foi o de móveis e eletrodomésticos, queda de 16% se comparado ao meso período do ano passado. Este segmento, registrou o maior impacto negativo em abril de 2015. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as taxas foram de queda 8,9% e 3,9%, respectivamente.

Isso pode ser atribuído à retirada gradual dos incentivos, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) direcionados à linha branca, somada a redução da massa de rendimento e ao menor ritmo de crescimento do crédito, segundo o IBGE.

Variação negativa – No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista em abril de 2015 teve queda de 0,4% e variação positiva de 0,3% na receita nominal, em comparação com o ano passado. Outros segmentos que apresentaram taxas negativas foram combustíveis e lubrificantes com queda de 0,1%; queda de 0,2% em livros, jornais, revistas e papelaria; -1,2% para material de construção; -3,1% para móveis e eletrodomésticos; -3,8% em tecidos, vestuário e calçados; -5,1% em artigos de uso pessoal e doméstico; e -12,2% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.

As atividades com resultados positivos foram veículos e motos, partes e peças com crescimento de 4,4%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceram 1,9%; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, tiveram acréscimo de 0,3%.

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