Economia

Em alta há 21 dias, preço da gasolina acumula variação de 12,82%

Nesta segunda-feira (10), postos da Capital já oferecem o combustível a R$ 4,39

Danielle Valentim e Ricardo Campos Jr. | 10/09/2018 10:03
Posto na Avenida Três Barras. (Foto: Henrique Kawaminami)
Posto na Avenida Três Barras. (Foto: Henrique Kawaminami)
Posto da Costa e Silva. (Foto: Henrique Kawaminami)

O preço médio da gasolina subiu pela terceira semana seguida em Mato Grosso do Sul, acumulando variação de 12,82% no período. Nesta segunda-feira (10), postos de combustíveis de Campo Grande já oferecem o produto a R$ 4,39.

Segundo a Petrobrás, o preço médio da gasolina repassado às distribuidoras era de R$ 1,97 no dia 21 de agosto contra R$ 2,20 na última sexta-feira, 7 de setembro.

Um levantamento feito pela reportagem do Campo Grande News percorreu sete postos, entre as regiões norte e sul da Capital.

Em um posto da Shell na Avenida Nelly Martins, a gasolina comum sai por R$ 4,14. Na Avenida Costa e Silva, um posto da Royal FIC oferece o produto a R$ 4,25. Já na Três Barras, o combustível é oferecido a R$ 4,39. Nas demais unidades, também se encontra por R$ 4,09.

Aumento – No último dia 31 de agosto, a Petrobrás anunciou o aumento do preço médio do litro do combustível nas refinarias de todo o país. Um percentual de 1,53%, que passou de R$ 2,1375 para R$ 2,1704.

O aumento aconteceu um dia após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter anunciado a nova tabela com os preços de referência para a comercialização.

A nova tabela implicou no aumento nas bombas tanto o preço do diesel quanto o da gasolina. Este, segundo a Agência Brasil, é o valor mais caro cobrado pelo preço do litro da gasolina desde junho de 2017, quando a Petrobras mudou a sua política de preços e passou a acompanhar as oscilações do preço da commoditie no mercado externo.

A Petrobras lembra que, “os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A”.

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