Economia

Em 10 anos, setor de serviços quadruplicou movimentação em MS

Mato Grosso do Sul aparece em 8º lugar entre todas os estados no ordenamento de ganhos de participação com R$ 2.617.845.323

Gabriel Neris | 24/08/2018 15:55
Bares estão entre as empresas que movimentaram R$ 2,6 bilhões no Estado (Foto: Arquivo)
Bares estão entre as empresas que movimentaram R$ 2,6 bilhões no Estado (Foto: Arquivo)

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (24) aponta que o total de salários, retiradas e outras remunerações de empresas do setor de serviços não financeiros (manicure, pedicure, bares, restaurantes, entre outros) foi de R$ 2,6 bilhões em 2016, aumento de 300% em comparação com 2007. Os dados constam na PAS (Pesquisa Anual de Serviços) de 2016 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme o estudo, Mato Grosso do Sul aparece em 8º lugar entre todas os estados no ordenamento de ganhos de participação com R$ 2.617.845.323. Em 2007, o Estado contou com R$ 653.498.286.

O setor tinha em 2016, em todo o Brasil, mais de 1,3 milhão de empresas ativas, o que gerou uma receita operacional líquida de R$ 1,5 trilhão e foi responsável pela ocupação de 12,3 milhões de pessoas, uma média de 9 pessoas por emprego. O total de salários, retiradas e outras remunerações dessas empresas foi de R$ 327,6 bilhões, com um rendimento mensal médio por trabalhador de R$ 2 mil.

No entanto, como consequência direta da crise, o estudo contabilizou 410.489 postos de trabalho a menos do que em 2015, uma queda de 3,2%.

Regionalmente, o Sudeste apresentou a maior concentração de empresas: 57,2%; da receita bruta de prestação de serviços (64,8%); de salários, retiradas e outras remunerações (64%) e de pessoal ocupado (57,6%).

No resultado por estados, São Paulo teve a maior participação na receita bruta, com 42,1%, seguido por Rio de Janeiro (13%) e Minas Gerais (7,4%).

Mas foi Mato Grosso, com 0,66 ponto percentual, que obteve o maior ganho de participação no período 2007/2017, seguido de Santa Catarina (0,48) e Paraná (0,34). Já as maiores perdas ocorreram na Bahia (0,318 ponto percentual), Minas Gerais (0,318) e São Paulo (0,318).

O total de empregos no setor cresceu até 2014, quando somou 12,9 milhões de postos de trabalho. Em 2015 e 2016), o emprego entrou em queda e acumulou perdas de 5,3%, o equivalente a 686,5 mil vagas.

(Com informações da Agência Brasil)

 

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