Combustível sobe, mas tem posto que só reajusta na 2ª
Na manhã deste sábado (1º), estabelecimento no Centro substituía placa antiga por outra com novo valor
Quem precisar abastecer o veículo neste sábado (1º) poderá encontrar novos preços nos postos de combustíveis da Capital. Um deles, localizado entre a Rua Dom Aquino e a Rua Padre João Crippa, substituiu a placa com os antigos valores já por volta das 9h.
RESUMO
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Os postos de combustível de Campo Grande começaram a atualizar os preços neste sábado (1º), com a gasolina comum subindo de R$ 5,59 para R$ 5,79 por litro, enquanto o etanol permanece a R$ 3,79. A mudança ocorre devido a um novo reajuste no ICMS sobre combustíveis, autorizado pelo Confaz. Consumidores, como o dono de petshop José Elias Nazário e a supervisora de educação Katiussy Gastardelo, expressam preocupação com o impacto dos aumentos nos custos diários. O reajuste segue uma decisão de outubro de 2024, com a Petrobras também aumentando o preço do diesel A em R$ 0,22 por litro.
O estabelecimento antes cobrava R$ 5,59 pelo litro da gasolina comum e R$ 3,79 pelo litro do etanol comum.
O valor da gasolina foi atualizado para R$ 5,79. São R$ 0,20 em aumento na bomba. Já o preço do etanol não teve alteração.
Em outro posto da mesma região, localizado entre a Rua Padre João Crippa e Rua Eduardo Santos Pereira, os valores da gasolina e do etanol comuns seguiam os mesmos de ontem (31), R$ 5,59 e R$ 3,89, respectivamente.
A reportagem perguntou a funcionário do local se há previsão de aumento e ouviu que o preço da gasolina deve subir R$ 0,20, indo para R$ 5,79, a partir de segunda-feira (3).
No posto localizado na Avenida Mato Grosso, no Vivenda do Bosque, os preços também foram reajustados em R$ 0,20. O litro da gasolina passou de R$ 5,59 para R$ 5,79 e, o etanol, de R$ 3,79 para R$ 3,99.
Corrida - O dono de petshop José Elias Nazário, 44, correu nesta manhã para encontrar um posto com valor desatualizado. Ele queria abastecer ontem, mas não conseguiu porque o carro precisou ficar em uma oficina mecânica.
Pequeno empresário e faz-tudo na própria empresa, José cogita parar de transportar gatos e cachorros dos clientes pelos altos custos com o combustível e manutenção do veículo. Ele diz gastar R$ 100 em etanol por dia trabalhado.
"É algo que eu faço para não perder o cliente, mas já não está compensando, porque eu tô tirando do meu bolso. Cobro uma taxa simbólica hoje. Se eu for cobrar o preço certo mesmo, igual ao de transporte por aplicativo, ninguém quer pagar", conta.
A supervisora de educação Katiussy Gastardelo, 42, também saiu de casa em busca de bons preços. Ela conta que já pensou em alternativas para economizar com transporte, mas chegou à conclusão que vai ter que encarar o aumento para continuar andando de carro.
"Ônibus é complicado por causa do tempo que demora, bicicleta elétrica não oferece muita segurança e eu tenho filho. Estamos no início do ano e temos bastante gastos. O orçamento vai acabar apertando mais com a gasolina mais cara", falou.
Reajuste - A alta nos preços está autorizada a partir deste sábado e corresponde a um novo reajuste no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) de outubro de 2024. A Petrobras reajustou o preço do diesel A em R$ 0,22 por litro.
O último aumento no preço dos combustíveis ocorreu em 8 de julho de 2024, quando o litro da gasolina subiu R$ 0,20. Já o diesel teve uma redução de R$ 0,30 por litro em 27 de dezembro de 2023, não sendo reajustado no ano seguinte.
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