Economia

Depois dos médicos, prefeito prevê corte nas horas extras de professores

Priscilla Peres e Flávia Lima | 28/04/2015 10:51
Prefeito afirma que cortes são necessários para garantir saúde financeira. (Foto: Marcelo Calzans)
Prefeito afirma que cortes são necessários para garantir saúde financeira. (Foto: Marcelo Calzans)

O prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP) disse em agenda pública nesta manhã, que os cortes de horas extras vão atingir também os professores. A administração tem cortado benefícios de todas as áreas para enxugar as despesas em 30% e garantir o pagamento da folha de servidores.

O salário que antes era pago no dia 1° de cada mês, de acordo com o prefeito agora o prazo segue a legislação, até o 5º dia útil. "Para garantir isso é que estão sendo feitos ajustes no funcionalismo, como, inclusive, os cortes dos plantões. Essas medidas ajudarão indiretamente no caixa da prefeitura", ressaltou.

O prefeito ainda disse que sabe que existem funcionários insatisfeitos com a situação dos cortes, mas voltou a afirmar que eles são necessários. "É preferível ter esses ajustes agora do que ficar sem salário ou receber atrasado". A previsão é que os cortes durem 90 dias.

Ainda de acordo com Olarte, repasses do Governo Federal que também sofreram cortes prejudicam o caixa da prefeitura e influenciaram nos municípios. Ele espera que em três meses a situação financeira da prefeitura se normalize e não precise mais de reajustes.

A Escola de Tempo Integral Professora Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, onde ele esteve nesta manhã, solicitou ampliação de seu espaço físico. Olarte se comprometeu em liberar verba para a ampliação assim que o caixa se normalizar.

Mas disse que obras maiores vão ter que esperar um pouco. Mesmo assim, está concluindo licitação para manutenção das escolas escolas. "Independente desses ajustes, a prefeitura está trabalhando como pode e com o número de funcionários que tem para driblar a situação", completou.

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