Economia

Companhias cortam voos e 68 mil passageiros deixam de passar por MS

Anny Malagolini | 10/08/2016 13:33
Aeroporto da Capital tem 20 voos por dia (Foto: Arquivo)
Aeroporto da Capital tem 20 voos por dia (Foto: Arquivo)

A redução de voos das companhias áreas brasileiras, especialmente para o aeroporto de Campo Grande, causou a queda no movimento do terminal de aproximadamente 68 mil passageiros apenas no primeiro semestre de 2016. Com a crise instalada no país, as empresas cortaram investimentos, reduziram custos, e também as promoções. Cenário que influenciou no menor movimento.

Para se ter ideia da redução, o aeroporto de Campo Grande tem recebido aproximadamente 20 voos por dia. O número equivale a metade das operações, quando comparado com o mesmo período do ano passado, época em que havia 40 procedimentos por dia.

Entre janeiro e junho deste ano, o aeroporto da Capital recebeu 702.783 passageiros, somando embarques e desembarques, conforme apontou levantamento da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Já entre janeiro e junho de do ano passado, foram recebidos 770.836 passageiros, também somando embarques e desembarques. São 68.053 mil passageiros a menos, chegando ou partindo.

Consequência disso foi a queda na movimentação de aeronaves. Neste ano, entre pousos e decolagens no aeroporto da Capital, foram registrados 7.122 mil procedimentos regulares - voos efetuado com a existência de Hotran (Horário de transporte). A média mensal de pousos é de 578, e decolagens 576. Juntos, os números correspondem a 1.154 operações.

Também na comparação com o mesmo período do ano passado, o levantamento da Infraero mostra que em seis meses foram executados 7.627 mil pousos e decolagens. Na época, a média de pousos por mês era de 641 e de decolagens 642.

O aeroporto de Campo Grande é internacional apenas no nome, isso porque desde o ano passado a Capital deixou de operar voos para fora do país. Desde 2014 não há voos regulares para destinos internacionais. Naquele ano foram 145 procedimentos, entre pousos e decolagens.

Interior - Rotas de menor demanda, que não se sustentam financeiramente, devem fazer parte dos cortes das companhias aéreas brasileiras previstos para este ano. Em Corumbá, por exemplo, foram 204 voos regulares registrados no primeiro semestre. A queda tem sido anual, em 2015 eram 296 e em 2014 aproximadamente 304. As comparações são referentes ao primeiro semestre de cada ano.

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