Economia

Com movimento em queda, comerciantes da Júlio de Castilhos se mobilizam

Bruno Chaves e Viviane Oliveira | 13/05/2014 16:53
Mudanças derrubaram movimento, afirmam comerciantes da avenida Júlio de Castilhos, onde estacionamento foi restringido. (Foto:Marcelo Victor)
Mudanças derrubaram movimento, afirmam comerciantes da avenida Júlio de Castilhos, onde estacionamento foi restringido. (Foto:Marcelo Victor)

Comerciantes da Avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande, vão se reunir hoje (13) com representantes do poder público para reivindicarem melhorias para o comércio da região. Segundo eles, o setor ficou prejudicado após a revitalização da via, que perdeu vagas de estacionamento e “derrubou” o movimento dos empreendimentos. 

A reunião ocorrerá nesta terça-feira, às 18h, no prédio 3.095 da avenida “alvo” de polêmicas. O ponto de encontro fica ao lado da Igreja Mundial.

Conforme o empresário Givaldo Gonçalves de Souza, 54 anos, são esperadas as presenças do secretário municipal de Infraestrutura, Semy Ferraz, de alguns vereadores, como o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), e de um representante do prefeito Gilmar Olarte (PP), que está em Brasília (DF).

“Estou fazendo propaganda, há duas semanas, e chamando as pessoas da região para esse encontro. Espero pelo menos 200 participantes, já que coloquei carros de som e panfletos para anunciar a reunião”, disse Givaldo.

Entre os assuntos que serão debatidos está o do estacionamento, considerado a principal questão. Ainda conforme o empresário, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fixou placas de sinalização informando que não é possível estacionar na avenida das 6h às 10h e das 16 às 19h.

Para Givaldo, o órgão deve liberar a avenida para a parada de carros, pois está caindo o movimento de clientes no comércio. “Tenho uma autopeças aqui há 20 anos e percebo que só no meu comércio a queda foi de 30% de frequentadores”, revelou.

“Senão puderem liberar de vez, que seja possível estacionar na avenida das 8h às 17h. Isso porque a Júlio de Castilhos está morrendo. Temos que fazer alguma coisa agora porque depois não adiantará mais”, emendou.

Para o empresário, transformar a avenida em uma via de trânsito rápido matará o comércio local.

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