Economia

Com crescimento mínimo para 2016, Olarte alega que LDO é reflexo da crise

Liana Feitosa e Kleber Clajus | 16/04/2015 09:44
Para Olarte, o problema não é exclusivo da Capital. (Foto: Kleber Clajus)
Para Olarte, o problema não é exclusivo da Capital. (Foto: Kleber Clajus)

Depois de entregue o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2016, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), afirmou ao Campo Grande News que a baixa expectativa é retrato da crise. "O projeto apresentado retrata, inclusive, a situação que o país está passando, que está muito difícil", disse.

O projeto foi entregue em reunião que durou quase três horas a portas fechadas e não contou com a presença do prefeito.

Para Olarte, o problema não é exclusivo da Capital. "Estive em Brasília e lá está todo mundo preocupado também. Temos que sentar todos os partidos e buscar pacto social que propicie estabilidade necessária, todos fazermos economia e termos uma visão de que é um momento transitório", considera.

Estimativas - O plano para o próximo ano foi apresentado pelo secretário municipal de Finanças, André Scaff, na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (15). A previsão é de que haja incremento de apenas R$ 2 milhões, chegando a R$ 3.674 milhões em 2016.

Segundo Olarte, é preciso fechar um pacto suprapartidário oficial. "Precisamos sentar com todos os partidos. Só venceremos esse ano se fizermos esse pacto", completa.

Ideia - "Estou propondo à classe política que a gente se una para resolver esse problema, que é geral e pode atingir a todos nós", reforça.

Conforme o chefe do Executivo, a crise vai afetar mais do que se prevê. "Inclusive, (pode atingir) todas as negociações salariais, não só do servidor público, mas também a iniciativa privada", analisa.

Motivos - Ontem (15), Scaff explicou aos vereadores que, em 2014, o projeto da LDO 2015 teve projeção de crescimento de 22% baseado na intenção de aumento de 23% em cima da arrecadação do ICMS ((imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que neste ano não há.

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