Economia

Com ajuda da China, MS exporta perto de 1 milhão de toneladas de celulose

No primeiro trimestre, foram embarcados 954 mil toneladas do produto, resultado recorde

Osvaldo Júnior | 06/04/2018 17:00
Fábrica de celulose em MS (Foto: André Bittar/Arquivo)
Fábrica de celulose em MS (Foto: André Bittar/Arquivo)

A China mais que dobrou a compra de celulose de Mato Grosso do Sul, contribuindo para que fossem exportados ao exterior quase 1 milhão de toneladas do produto nos três primeiros meses deste ano. O volume é recorde e representa receita de USS 398,088 milhões, conforme dados do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços). No total, os valores das vendas externas somaram US$ 1,19 bilhão.

De acordo com o MDIC foram embarcados 954,96 mil toneladas de celulose de Mato Grosso do Sul de janeiro a março deste ano, alta de 62% na comparação com os 589,36 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2017. A receita aumentou 68% ou US$ 162 milhões de reais – no primeiro trimestre do ano passado, o montante foi de US$ 235,73 milhões.

O setor de celulose expandiu mercado neste ano. Apenas a China adquiriu o equivalente a US$ 198,405 milhões de celulose de Mato Grosso do Sul. É praticamente metade de toda receita com as vendas externas do produto. O valor equivale à alta de 113% – nos primeiros meses do ano passado, os chineses destinaram ao Estado US$ 93,05 milhões na compra da celulose. Em volume, aumentou de 235,59 mil toneladas para 554,26 mil toneladas.

Outros importantes compradores também elevaram a aquisição da celulose de Mato Grosso do Sul. A Itália aumentou as compras de US$ 43,85 milhões para 49,78 milhões. As aquisições da Holanda equivaleram a US$ 39,159 milhões nos três meses deste ano e a US$ 30,484 milhões nos mesmos meses de 2017. Já os Estados Unidos adquiriram o correspondente a US$ 26,34 milhões neste ano e US$ 16,61 milhões no ano passado.

Com os resultados deste ano, a celulose aparece como o principal produto das exportações sul-mato-grossenses. No total, as vendas externas proporcionaram receita de US$ 1,19 bilhão. A balança comercial encerrou os três primeiros meses positiva em US$ 587,08 milhões.

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