Capital tem orçamento aprovado, apesar dos aumentos de gastos com a pandemia

Após passar por revisão, a prefeitura de Campo Grande teve as contas aprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul). Os gastos com despesas e receitas correntes atingiu a meta do balanço orçamentário.

O documento elaborado pelo Tribunal considera cumpridas as metas fiscais, o que aponta um equilíbrio nas contas públicas nos últimos 12 meses. O balanço mostra que Campo Grande ficou em 94,28%, um pouco abaixo do limite aceitável, que é 95%. 

De acordo com o titular da Sefin (Secretaria Municipal De Finanças E Planejamento), Pedro Pedrossian Neto, as contas municipais precisaram passar por uma pequena revisão, após a Secretaria do Tesouro Nacional apontar que a prefeitura não cumpriu uma das exigências em relação a Poupança Corrente Líquida de Orçamento.

“Recentemente, o tesouro nacional de boa gestão apontou que não tinha sido cumprido a meta de poupança liquida de 5%. Por exemplo, se o município arrecada R$ 100 milhões, tem que poupar R$ 5 milhões. No último relatório, faltou 0,11%, porém, mandamos novamente as informações e o Tribunal considerou cumprida todas as metas”, esclareceu o secretário. 

Ainda de acordo com Pedrossian Neto, a aprovação orçamentária do município confirma o compromisso com a gestão financeira da capital, apesar do aumento nas despesas com folha salarial devido a volta às aulas e, principalmente, com a área da Saúde, onde foram necessárias maiores contratações para atuar no enfrentamento à covid-19. “Tivemos a voltas às aulas, onde aumentamos as equipes, tivemos ainda impactos de folha na Saúde. Tudo isso impactou, mesmo assim, ficamos dentro do limite”, comemorou.