Economia

Atividade industrial continua sem sinais de expansão em MS

Lúcio Borges | 19/06/2015 19:45
Atividade industrial continua sem sinais de expansão em MS

A Sondagem Industrial, realizada em maio deste ano pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Industrias de MS) junto às empresas sul-mato-grossenses, aponta que a atividade industrial continua sem sinais de expansão em curto prazo e segue ritmo moderado. “No comparativo com o mês imediatamente anterior, maio de 2015 marcou o 12º resultado sem aumento da produção industrial no Estado. Ou seja, há um ano a atividade industrial em Mato Grosso do Sul se mantém, na média, no mesmo nível”, destacou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ele acrescenta que a utilização da capacidade instalada segue persistentemente abaixo do usual. “Em maio, a ociosidade média em Mato Grosso do Sul atingiu 35%. O índice marcou 36,6 pontos em maio, queda de 7,9 pontos no comparativo com abril de 2014, mantendo o resultado muito abaixo do patamar considerado adequado para o mês, que é alcançado quando o indicador se situa em torno dos 50 pontos. Por fim, a utilização média da capacidade instalada nas indústrias pesquisadas foi de 65%”, afirmou.

Ezequiel Resende reforça que seguem fracas as expectativas do industrial sul-mato-grossense. “Os índices que medem a expectativa em relação à demanda por seus produtos, quantidade exportada, número de empregados e compras de matérias-primas ficaram, mais uma vez, abaixo dos 50 pontos, indicando que os empresários da indústria estadual não acreditam em melhoras significativas para estas variáveis nos próximos seis meses a partir de maio”, analisou.

ICEI e Intenção de Investimento

Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) segue nos mais baixos patamares da série histórica com o mês de junho de 2015, sendo o 11º mês consecutivo com o índice inferior aos 50 pontos. “O ICEI marcou 38,6 pontos em junho. O resultado permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos, principalmente, pelo pessimismo apresentado em relação às atuais condições da economia brasileira, sendo a variável de pior desempenho, marcando somente 22,7 pontos. Na comparação com igual mês do ano passado, o Índice apresenta queda de 14,8 pontos”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

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