Economia

Após cinco meses de alta, alimentos têm deflação

Redação | 03/09/2008 11:00

Após cinco meses pressionando o custo de vida do campo-grandense, os alimentos deram trégua em agosto e tiveram deflação de 0,42%, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), pesquisado pela Uniderp/Anhanguera. Com a baixa nos preços dos alimentos, a inflação fechou agosto em 0,16%, bem menor que em julho, quando o custo de vida aumentou 0,53%.

Tiveram quedas de preços significativas os seguintes produtos: tomate (-37,01%), chicória (-27,12%), melão (-13,92%), melancia (-11,81%). No subitem carnes registraram queda os seguintes cortes de carne bovina: músculo (-6,44%), patinho (-4,50%), fígado (-4,01%), lagarto (-2,99%). O preço do pernil suíno também registrou queda de 3,22%. Os aumentos ficaram por conta do limão (56,09%), cebola (20,51%), milho verde (19,38%) e berinjela (14,91%). Também foram registradas pequenas altas nos preços do acém (3,62%), filé mignon (2,36%) e contrafilé (2,19%).

O coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), Celso Correia de Souza, dá uma notícia animadora ao consumidor: a tendência é que os preços de alimentos continuem caindo.

Segundo ele, conjuntura mundial está favorecendo a queda da inflação no Brasil, motivada pela queda geral dos preços das principais commodities, principalmente, daquelas cujos derivados pertencem ao grupo Alimentação.

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