Economia

Acordo pode reduzir parcela da dívida de MS em R$ 7,5 mi

Redação | 27/03/2009 09:51

Na próxima sexta-feira, dia 3 de abril, será realizada mais uma reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), em Terezina, no Piauí. O secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, Mário Sérgio Lorenzetto, explica que na reunião deverá ser firmado o acordo para redução das parcelas pagas pelos Estados à União, para pagamento da dívida pública.

A meta é reduzir os índices de receita dos Estados atrelados à dívida em dois pontos percentuais. Para Mato Grosso do Sul a redução seria de 15% a 13%, o que significará economia de cerca de R$ 7,3 milhões ao mês. Hoje o Estado paga destina R$ 55 milhões à amortização da dívida com a União.

Lorenzetto conta que um representante da Secretaria do Tesouro Nacional estará presente e explica que a decisão ficará a cargo do governo federal. O secretário afirma que está bastante otimista com a possibilidade de redução das parcelas, segundo ele, factível diante da crise econômica que afeta diretamente a arrecadação dos Estados. "São Paulo, por exemplo, que é mais industrializado teve uma perda monstruosa, de 18%", ressalta Lorenzeto.

No caso de Mato Grosso do Sul a redução da parcela paga aliviaria a pressão sobre o orçamento, uma vez que a arrecadação vem sofrendo perdas mensais de cerca de R$ 25 milhões, em média, atribuída aos efeitos da crise mais R$ 50 milhões com a redução da compra de gás boliviano, em vigor desde o início do ano.

Segundo informou o governador, André Puccinelli, além da redução da compra, o valor de venda caiu 28%. Nesta quinta-feira ele esteve com a ministra Dilma Roussef a quem pediu que "abra a torneira do gás". Ele diz que se o nível de importação for retomado os efeitos da crise se tornam contornáveis. As declarações do governador e do secretário foram dadas durante encontro do fisco estadual no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

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