Direto das Ruas

Passageiro dá choque em motorista após se negar a colocar máscara

Agressor estava com outras 2 mulheres e ambos estavam aparentemente bêbados

Adriano Fernandes | 16/05/2021 21:35
Fachada da Depac Cepol, delegacia onde a vítima registrou um boletim de ocorrência. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fachada da Depac Cepol, delegacia onde a vítima registrou um boletim de ocorrência. (Foto: Henrique Kawaminami)

Uma motorista de aplicativo, de 27 anos, foi atacada por um passageiro no Jardim Noroeste, na noite deste domingo (16), em Campo Grande. Depois de pedir para que o homem colocasse máscara de proteção, durante uma corrida, o suspeito deu dois choques na vítima com um taser e fugiu logo em seguia. O agressor estava acompanhado de duas mulheres e uma bebê. 

De acordo com a jovem, que pediu para não ter a identidade divulgada, o trio também estava aparentemente bêbado. Ela conta que aceitou a corrida do homem identificado como Wilian, por volta das 19h. "Eu havia deixado outro passageiro no bairro e aproveitei para aceitar a corrida. Eles estavam em um bar na Rua Piraputanga e o trajeto tinha no máximo uns 2 quilômetros, no mesmo bairro", diz. A motorista relata que a rua estava escura e por isso, não percebeu que os clientes entraram no veículo sem máscaras. "Mas no meio do caminho eu notei e pedi para que eles colocassem", completa. 

Foi então que as duas mulheres começaram a discutir, pois uma pediu para cancelar a corrida e a outra queria seguir até o destino, sem máscara. No meio da confusão a trabalhadora cancelou a corrida, no entanto, os passageiros disseram que não iam pagar o serviço que custava apenas R$ 10,00.

"Eu pedi para eles me pagarem, porque se não a empresa iria descontar de mim. Eu disse que se eles não pagassem eu iria levar eles até à delegacia", explica. Neste momento, segundo a motorista as duas mulheres desceram do carro e jogaram o dinheiro sobre ela. Já o homem continuou no veículo e deu dois choques no braço da motorista com uma arma de choque. 

"Doeu muito, levei um tempo para me recuperar, não tinha forças nem para sair com o carro", lembra. A trabalhadora diz ter ficado tão desnorteada que sequer conseguiu ver para qual direção o trio fugiu, deixando uma das portas do veículo aberta. "Eles falaram pra eu não por os pés no Noroeste", conclui.A motorista não teve ferimentos aparentes, mas o braço continua bastante dolorido. 

Do bairro ela foi direto registrar um boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol. Só através do registro que a Polícia Civil consegue recuperar junto a empresa de aplicativo os dados completos do agressor. 

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