"Neguinha" salvou bebê de ataque de pitbull e precisa de tratamento

Depois de evitar que uma tragédia acontecesse com uma menina de apenas 3 anos, a "Neguinha", uma cadelinha vira-lata que é mascote de uma igreja no Jardim Noroeste, é quem precisa de ajuda. Nesta quinta-feira (01), a cachorrinha lutou com um cão da raça pitbull que tentou atacar a bebê, mas acabou ferida e, agora, depende de doações para o tratamento. 

A jovem Lorena Espinosa, de 21 anos, dona da vira-lata é quem detalha os momentos de desespero que viveu nesta sexta-feira (1). A jovem conta que a "Neguinha" estava junto da bebê em sua residência, que fica aos fundos de uma igreja na Rua Dom João Sexto. 

"A bebê é filha da minha pastora. Estávamos dentro da igreja, quando uma mulher chegou e chamou a minha pastora, mas já foi entrando pela lateral da igreja", comenta. O que ninguém esperava, é que a mulher estava acompanhada de um pitbull, sem coleira. "A bebê também foi saindo pela lateral e a Neguinha acompanhou ela. Foi quando a cachorra avançou na bebê e a Neguinha entrou na frente", conta. A violência do ataque deixou todos que estavam no local muito assustados. 

"A cachorra mordeu no pescoço da Neguinha e foi puxando ela para fora. Em determinado momento, a Neguinha parou de reagir e só chorava. Ninguém estava conseguindo separar as duas", lamenta. Durante a tentativa de resgate da cadelinha, até uma prateleira caiu sobre os cães. "Só então que o meu marido conseguiu imobilizar a pitbull e a minha cadelinha saiu correndo e se escondeu na igreja", completa. Lorena conta que foi difícil se aproximar da Neguinha após o ataque. 

"Ela estava muito muito machucada e com muita dor, por isso, não queria que ninguém encostasse nela. Só depois que eu chamei ela bastante, ela foi se aproximando mancando, caindo, levantando e deitou no cantinho dela", diz. O sentimento de revolta da jovem, que está desempregada, só não é maior do que o sentimento de impotência por não saber como salvar a cadelinha. A Neguinha está com um corte profundo perto do pescoço e bastante debilitada por conta do ataque. 

"Como alguém sai de casa com um pitbull sem coleira? Imagina se a cadela tivesse atacado a bebê? Eu não tenho condições de levar a Neguinha em um veterinário agora, muito menos comprar a medicação e a dona da pitbull também não tem condições. Apelei para as redes sociais na esperança de encontrar alguma ajuda", completa a jovem, que fez um apelo por ajuda através do Facebook. 

"A Neguinha é nossa mascote na igreja ela passa alegria e segurança. Hoje está sendo um dia difícil por que estou quase perdendo minha cachorra, preciso da ajuda de todos", desabafou a jovem na postagem. 

Quem puder fazer doações de medicamentos, dinheiro para a consulta ou mesmo se propor a atender a cadelinha, pode entrar em contato com Lorena através do telefone (67) 9 8101-8867 ou pelo Direto das Ruas. 

Direto das Ruas - A denúncia chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, meio de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.

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