Direto das Ruas

Motorista encara congestionamento recorde na Ceará e Joaquim Murtinho

Circulação de veículos no acesso à saída para Três Lagoas nesta quarta-feira impressionou quem passa diariamente pelo local

Humberto Marques | 20/03/2019 19:08
Na Ceará, era possível ver congestionamento iniciando no viaduto sob a Avenida Afonso Pena. (Foto: Direto das Ruas)
Na Ceará, era possível ver congestionamento iniciando no viaduto sob a Avenida Afonso Pena. (Foto: Direto das Ruas)

Problema comum no trânsito de Campo Grande, os congestionamentos em trechos das Ruas Ceará e Joaquim Murtinho, em direção à saída para Três Lagoas, surpreenderam motoristas que passam diariamente pelo local na noite desta quarta-feira (20). Mesmo sem nenhum acidente, a fila de veículos começava próximo ao viaduto da Avenida Afonso Pena, nas imediações do Shopping Campo Grande, e só terminava na rotatória de acesso a bairros como o Tiradentes, São Lourenço e Maria Aparecida Pedrossian.

“Passo por aqui todos os dias e nunca vi desse jeito. O congestionamento começou no viaduto da Ceará com a Afonso Pena e foi até a frente do (Centro de Convivência do Idoso) Vovó Ziza (na rotatória da Joaquim Murtinho com as Avenidas Ministro João Arinos e Marques de Lavradio)”, afirmou um motorista que contatou a reportagem pelo canal Direto das Ruas.

O fluxo de veículos, frisou, ficou praticamente parado no trecho da Ceará em frente à Uniderp. “O semáforo abria e fechava de duas a três vezes e nenhum carro saída do lugar”, afirmou.

Procurada, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou não ter notificações de acidentes no trecho, creditando o tráfego pesado ao horário de pico. “Foi raridade, poucas vezes vi um congestionamento imenso desse sem que tivesse nenhum acidente aqui”, declarou o condutor, que reforçou demorar quase meia hora para percorrer um trecho normalmente feito em poucos minutos.

Acesso à saída para Três Lagoas pela Joaquim Murtinho também ficou o tráfego paralisado. (Foto: Direto das Ruas)

Confusão – Na região, ele apontou alguns responsáveis pela confusão no tráfego: falta de equipes da agência de trânsito para ordenar a circulação de veículos, principalmente na rotatória que une a Ceará e a Joaquim Murtinho, “onde os carros que saem das duas ruas se encontram com os ônibus e vira uma confusão”, e a imprudência de outros motoristas e motociclistas.

“Em frente a Uniderp tem gente que vira à esquerda para entrar no bairro, o que não pode, e o malabarismo dos motoqueiros costurando o trânsito. E, com toda essa situação, não se vê nenhum guarda, nenhuma sinalização, nada do poder público para arrumar o trânsito no trecho”, complementou.

O local citado pelo entrevistado é a Rua Luís Freire Benchetrit, localizada a poucos metros da rotatória que une as Ruas Ceará e Joaquim Murtinho e onde a conversão à esquerda é proibida –sendo, porém, manobra frequente de condutores que passam pela região.

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