Direto das Ruas

Listado como ponto turístico, Relógio das Flores é monumento abandonado

Por conta do vandalismo, obra virou um amontoado de alumínio em cima de um morro de grama seca

Laiane Paixão | 16/10/2020 09:42



Inaugurado em 2012 o Relógio das Flores, localizado no cruzamento ds Avenidas Duque de Caxias e Lúdio Martins Coelho, deveria ser um dos lugares visitados pelos turistas que entram na cidade. Mas a máquina já não funciona e as flores não existiam.

Hoje em dia quem passa pelo local reclama ao ver apenas um morro de grama seca com alumínios retorcidos em cima. “ Nunca vi funcionando, não sei nem pra que colocaram”, diz o vendedor Fábio Maia que tem o relógio como rota diária para o trabalho. 

O monumento custou R$44.600,00, tem três metros de diâmetro e era composto por vários tipos de flores. Os ponteiros do relógio, que foram destruídos por vândalos, eram de alumínio e o acionamento era feito por energia elétrica, com bateria interna e carregador flutuante. 

 

Relógio das Flores no dia da inauguração em Dezembro de 2012. Foto: (Luciano Muta)
Relógio das Flores no dia da inauguração em Dezembro de 2012. Foto: (Luciano Muta)

Em contato com a Prefeitura Municipal, a assessoria de imprensa da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), diz que mesmo sendo reformado uma vez o Relógio das flores desde sua inauguração sofre com vandalismo e roubo da máquina, ponteiros e jardinagem. Por conta disse e do alto custo para reforma ele deve permanecer assim.

"Devido ao alto custo para sua segunda reforma (motor e ponteiros) no maquinário, foi decidido na época que ele seria um monumento contemplativo e figurativo, com paisagismo no entorno. Sua manutenção é realizada pela SISEP", informou a Arquiteta e Urbanista da Sectur, Joelma Arguelho. 

Vendedor ambulante no semáforo da Lúdio Martins, Junior Murici (29), conta que a praça onde fica o relógio é sempre limpa e cuidada, mas a estrutura continua precária para um local que é listado como um ponto turístico. “Não é questão nem do relógio funcionar, mas melhorar o bem estar da população na praça, botasse banco para as pessoas, ciclistas que passam aqui que vem de família”, lamenta o ambulante.

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