Direto das Ruas

Estudantes protestam na UFMS contra atraso em passarela

Com cartazes, cerca de 30 alunos impediram o acesso de carro a um dos blocos da universidade

Liniker Ribeiro e Bruna Kaspary | 14/03/2018 09:10
Com cartazes, estudantes bloquearam acesso a bloco próximo ao Lago do Amor (Foto: Marina Pacheco)
Com cartazes, estudantes bloquearam acesso a bloco próximo ao Lago do Amor (Foto: Marina Pacheco)

Grupo de aproximadamente 30 acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) bloqueou acesso a um dos blocos da universidade, na manhã desta quarta-feira (14).

Os alunos protestam contra o atraso na entrega da passarela que cruza o Lago do Amor, permitindo o fluxo dos estudante entre o bloco – um pouco mais afastado que os demais – e o corredor principal.

Segundo os manifestantes, o prazo inicial para conclusão da obra era dia 19 de fevereiro, quando às aulas foram retomadas, mas na próxima sexta-feira (16), vence o quarto prazo estipulado pela reitoria para liberação da passarela.

Sem a ponte, alunos dos cursos de economia, turismo, administração e química, ficam limitados para conseguir assistir aula.

“Eles até disponibilizam um ônibus para os alunos, mas ele passa de hora em hora e está sempre muito lotado, porque além do pessoal que já estuda aqui, tem os alunos dos cursos que os laboratórios ficam desse lado do campus”, revelou a acadêmica do curso de economia, de 19 anos, que não quis se identificar. “Tem dias que a gente precisa sair mais cedo, porque a aula acaba meio-dia e o ônibus passa 11h40”, completou.

 

Carro não conseguiu passar por barreira montada por alunos (Fotos: Marina Pacheco)
Equipe trabalhando na obra de reforma da passarela (Foto: Marina Pacheco)

Interditada no dia 5 de janeiro, durante o período de férias, a passarela ainda recebe reparos por meio da equipe contratada para desempenhar a obra. Entre as reclamações, o fato de não haver lanchonetes e do trecho não ser bem iluminado durante a noite, também motivou a ação desta manhã.

“Não tem como comer no bloco e nós temos apenas dez minutos para sair de lá e vir aqui no corredor central comer alguma coisa. Além da distância, a gente ainda tem que enfrentar filas nas lanchonetes e atrasa tudo”, revelou o estudante de engenharia civil Matheus Camargo, de 18 anos.

Com cartazes pedindo mudanças, o grupo impediu o acesso ao bloco por meio de veículos, deixando liberado apenas para quem fosse passar a pé. “Como o impacto é local, optamos por fazer algo que tivesse resultado por aqui mesmo, por isso preferimos fazer o protesto aqui, para que a reitoria venha até nós”, argumentou a estudante economia já citada.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da UFMS e aguarda resposta sobre os questionamentos dos estudantes.

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