Em meio ao risco de epidemia, lixo em terreno preocupa moradores

Mato alto e lixo acumulado em terreno da Rua Júlio Prestes, no bairro Nova Lima, região Norte de Campo Grande é preocupação “a mais” para os moradores, especialmente neste período de risco para epidemia de dengue em Campo Grande.

O funcionário de um lava a jato nas proximidades do terreno Osmar Lopes, de 28 anos, conta que é comum encontrar terrenos naquela condição no bairro. Para ele, o localizado na Rua Júlio Prestes “nem é dos piores”, diz.

Osmar conta ter preocupação com focos de mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre do chikungunya e do zika vírus, especialmente depois de ele mesmo ter sido diagnosticado com zika.

“Fui parar no hospital, tive dores”, lembra, reforçando que sempre limpa o terreno ao lado da casa onde mora. “O problema são os outros, né? A maioria aqui é assim”, diz,

Na oficina onde Osmar estava outras duas pessoas, que também moram no bairro, já tiveram com dengue. É o caso de Maikon Matricaci, de 14 anos. “Fiquei dias internado”, lembra.

A reportagem foi até o local, encontrou lixo e alguns entulhos no terreno, incluindo um sofá. Quando os entulhos estão descobertos podem se transformar em criadouros do mosquito.

Segundo informação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, até o dia 28 de janeiro foram notificados 1.539 casos de dengue em Campo Grande.

O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura para saber se o dono do terreno citado foi notificado ou multado e aguarda resposta.

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