Confusão em carteira de vacinação da covid deixa secretária sem a 2ª dose

Divergência de informações nos talões de vacinação contra a covid-19 deixou a secretária Yarima Diviê, de 33 anos, sem a aplicação da segunda dose, mesmo após duas horas de espera no drive thru da Cassems. A confusão aconteceu porque na carteira digital aparece que ela recebeu a vacina da Astrazeneca, já no documento físico, entregue logo após a primeira aplicação, consta que a vacina aplicada foi a da Pfizer. 

Yarima conta que recebeu a primeira dose no dia 11 de maio, no Albano Franco. “Na hora, o rapaz disse que era a Astrazeneca e já me mostrou na seringa com o líquido”, conta. Só em casa, horas depois, ela notou que no cartão entregue constava que a marca anotada era Pfizer e no campo onde consta o nome do vacinador estava o nome de uma mulher. “Entrei no site e vi que lá também estava que a vacina era da Astrazeneca, mas o nome do vacinador continuava o de uma mulher”, relata.

Ela conta que entrou em contato com a  Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e foi orientada a seguir a anotação da carteira digital. No entanto, ao tentar se vacinar na tarde desta quinta-feira (20), foi barrada por conta da divergência. “Ligaram para a Sesau e disseram que eu teria de ir até o Albano Franco procurar o rapaz que me vacinou e resolver com ele”, explica. 

“É um sentimento de frustração porque quero me imunizar, pedi um dia de trabalho e tive de passar por todo esse transtorno", completa.

 Em nota, a Prefeitura informou que “a orientação é que a paciente busque pela unidade de saúde com o comprovante de vacinação em mãos e solicite a correção da informação lançada, desta forma, assim que feita a alteração, poderá tomar a segunda dose da vacina correta”.

“O cartão de vacinação é preenchido no ato da vacinação, o lançamento no sistema pode ter sido feito instantes depois, ocorrendo, desta forma, o equívoco. Ela também foi informada da vacina que estava sendo aplicada nela naquele momento, desta forma é possível informar com mais garantia qual teria sido a vacina aplicada nela”, considerou o Município.

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