Cliente questiona nome no protesto por atraso na fatura de energia

A microempresária Lúcia Ruiz, de 53 anos, viu seu nome relacionado a um protesto da concessionária de Energisa, devido ao atraso do pagamento de duas contas. "É o que eles (a empresa) estão fazendo agora; já que não podem cortar a energia, jogam o nome da pessoa no protesto. Já é a segunda vez que isso acontece comigo".

Lúcia e o marido trabalham como microempresários e a situação, devido às complicações econômicas da pandemia, não é das melhores. Logo, as cobranças acarretadas com a intimação são uma dificuldade no momento. "Estamos quase fechando, atrasamos umas contas e daí a empresa joga esse peso em cima de quem já tá se afogando. Pagamos hoje as contas protestadas, que venceram a menos de três meses, mas o nome fica no protesto até eu pagar as taxas do cartório".

 "Além do consumo, agora tenho que pagar as custas do cartório", afirma a cliente. Segundo ela, são cerca de 50 reais a mais.

A Energisa informou que o protesto em cartório da cliente citada na reportagem é legítimo.  "É preciso realizar o pagamento da intimação - composto pela dívida e pelas custas cartorárias - e após o pagamento, a restrição de crédito será retirada", diz o texto. 

Aos devedores, a empresa orienta a procurar os setores de atendimento aos clientes e se informar sobre as condições diferenciadas de negociação para regularizar a situação de quem está devendo, podendo parcelar o valor devido em até 12 vezes no cartão de crédito.

Para regularizar as faturas de energia pendentes o cliente pode contatar os canais digitais de atendimento: Gisa/WhatsApp (67) 9980-0698, aplicativo Energisa ON, site energisa.com.br e o canal 0800 722 7272.

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