Direto das Ruas

Cabeleireira denuncia envenenamento de animais em rua do Coophasul

Cabeleireira, de 27 anos, perdeu seis animais e todos morreram com os mesmos sintomas: espumando pela boca, tremendo e gemendo alto

Adriano Fernandes | 02/01/2019 21:41
Gatinho definhando esta tarde (02) após ser envenenado. (Foto: Direto das Ruas)
Gatinho definhando esta tarde (02) após ser envenenado. (Foto: Direto das Ruas)

O envenenamento de cães e gatos - problema que existe há anos, segundo moradores -, voltou a “assombrar” a vizinhança da Rua Hugo Borges Soares, na região do Coophasul em Campo Grande. Esta tarde (02) um gato foi o sexto animal de estimação da cabeleireira Adriana Rosa Dávila, de 27 anos, que morreu com os mesmo sintomas: boca espumando, gemendo, pulando alto e tremendo muito. 

Um diagnóstico que diante do número de óbitos alarmantes, também sempre leva a um misto de tristeza, impotência e desespero. “Tentei usar todos os recursos para salvar ele, carvão ativado, receitas caseiras, mas ele não resistiu. É muito complicado ver um animal sofrer e não ter o que fazer”, lamenta.

A moradora conta que o animal começou a passar mal assim que retornou para casa, depois de dar uma volta pela vizinhança. A suspeita é de que ele possa ter sido envenenado em outro local, diferente de outras ocasiões semelhantes.

Há cerca de dois meses, quatro cães e outro gato da cabeleireira também foram mortos, mas em casa. “Eu crio meus cães nos fundos de casa, mas nos dias em que foram envenenados eu os deixei na frente e logo em seguida eles começaram a passar mal”, relembra.

Um dos animais era da raça pitbull que havia recém dado cria a 14 filhotes que também morreram de fome. Mas a situação não aconteceu somente com a moradora. “Antes do meu gato, teve o de uma vizinha de um comérico e a da frente que também tiveram os mesmos sintomas, mas no caso dela o animal não morreu, pois eles levaram para uma clínica há tempo. Mas nenhum dos meus resistiram”, conta.

Adriana conta que ela e os vizinhos tem suspeitas de quem possa estar envenenando os animais, mas a falta de provas ainda é um agravante. “É complicado porque esses envenenamentos acontecem há anos. Já encontramos vários animais mortos pelas ruas, sem nenhum sinal de atropelamento ou algo do tipo, por exemplo”, conclui.

Denúncias – O ideal em casos como o relatado pela leitora é que os proprietários dos animais procurem a Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), ou qualquer delegacia para registrar a ocorrência. No entanto, há necessidade de se apresentar um laudo veterinário para que as investigações iniciem.

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