Festival tem sabores inéditos com preços especiais em 46 bares e restaurantes

A cada edição, restaurantes, bares, padarias, pizzarias e lanchonetes provam que ingredientes e talento não faltam para dar textura, cheiro e sabor à identidade sul-mato-grossense. Promovido pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em todo País, o 13º Festival Brasil Sabor segue até o dia 3 de junho em 46 endereços do Estado, com preços especiais, receitas exclusivas e valorização de produtores locais.

É um evento democrático, que chegou a Dourados, Bonito, Três Lagoas e a todas regiões de Campo Grande, com opções de doces, massas, churrascos, peixes e hambúrgueres inéditos.

Dá para abrir o dia com bolo de mandioca ao estilo do cerrado, coberto por doce de leite e crocante de castanha baru, a R$ 3,50. Depois, é só almoçar uma bela bisteca suína, acompanhada de arroz, farofa de abacaxi e mandioca, por R$ 15,90. À noite, é a chance de compartilhar o jantar com até 3 pessoas, experimentando o mix de picanha, entrecot e filé mignon, por R$ 128,00, preço máximo do evento.

“Hoje não é só um festival que garante bons pratos a preços acessíveis. É um evento com produtos de alta qualidade, feito por empresários preocupados com todos os detalhes do processo, que já entendem, por exemplo, qual a carne estão comprando, de qual raça precisam para atingir determinado teor de gordura ou suculência”, comenta o presidente da Abrasel/MS, Juliano Wertheimer.

Como a gastronomia é regional, leva afetividade ao prato, com lembranças de quem cresceu por aqui e também sabores que marcaram descobertas dos que acabam de chegar a Mato Grosso do Sul. Muitas referências são conhecidas, vieram dos gaúchos, dos paulitas, dos mineiros, dos japoneses...mas são apresentadas em versões especialmente elaboradas para o festival.

Da comunidade árabe, a receita de capelettis é cozida na coalhada fresca, com especiarias, acompanhado de carré de cordeiro assado, por R$ 49,00. Do Sul, a Costela Gauderia é braseada na cerveja. Os peixes dos rios sul-mato-grossenses também surgem fortes nas receitas do evento, com o pintado até na versão lasanha.

A Cervejaria Prosa entra na festa com o "Pacu Proseano", grelhado sem espinhas, acompanhado de alcaparras, batata, brócolis, farofa de banana da terra, pirão e arroz, por R$ 110,00. É uma experiência nova para o restaurante que, até então, só trabalhava com pratos menores. "Como o evento também desafia a ousar, decidimos criar um prato que serve muito bem 3 pessoas, para ver como será a aceitação”, explica o chef Geovanne Vicente.

Também vale entrar no Festival Brasil Sabor com um carro-chefe já estabelecido. O Hondashi  Sushi estreia com o Temaki Especial, famoso da casa pelo tamanho e porque no lugar de arroz e algas tem camarões empanados cobertos com salmão, por R$ 45,90. “É o que os clientes mais gostam e é algo exclusivo nosso. Por isso, como é a primeira vez do restaurante no evento, achamos que teria de ser o temaki”, comenta o chef Keber Guimarães.

Até o hambúrguer artesanal entra no desafio de regionalizar a cozinha e vira “Pantaneiro”, incrementado com banana da terra grelhada, por exemplo. A região mais famosa do Estado também é inspiração para o "Casadinho" feito de pão de forma regado ao molho branco, recheado com queijo Nicola, típico do Pantanal, com uma farofinha de linguiça de Maracaju, por R$ 19,90.

Gestora de projetos do Sebrae, entidade parceira da Abrasel no evento, durante os festivais Andréa Barrera tem percebido a evolução não só no desempenho dos chefs, mas na gastronomia como negócio. “É um momento para fortalecer o atendimento, ganhar experiência e visibilidade, testar cardápios. Muitos apresentam pratos novos que fazem tanto sucesso que depois entram no menu permanente da casa”.

Além de muitos fornecedores e aspectos culturais envolvidos, a equipe sai fortalecida do evento, avalia a empresária Leika Ishikawa, do restaurante Sabor em Ilhas. Para escolher o prato a ser inscrito, toda a equipe participa de uma votação.

Em 2018, venceu o "Teishoku da Ilha", refeição com salmão grelhado acompanhado de gohan, shitake na manteiga, sunomono, tempurá e ainda sushi com goiabada e morangos para sobremesa, por R$ 48,00. "Sempre fazemos a votação interna, porque surgem muitas sugestões, são cerca de 30 pessoas pensando, criando e é muito bacana ver a mobilização", diz Leika.

Em Campo Grande, participam 31 restaurantes, em Bonito são 7, em Dourados 2 e em Três Lagoas são 6. Para conferir todos preços, pratos e estabelecimentos participantes do festival em Mato Grosso do Sul, acesse o link.