Em Pauta

Veja as cidades mais ricas do mundo em 2025

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/11/2017 08:34
Veja as cidades mais ricas do mundo em 2025

A consultora McKinsey & Company revelou quais as cidades que, em 2025, ocuparão os lugares das mais ricas do mundo. Estados Unidos e China são os países que mais espaço ocupam no ranking. As dos EUA estão todas abaixo da décima colocação. O Brasil conta com São Paulo no ranking:
1. Londres - a população passará dos atuais 14,8 milhões de pessoas para 16 milhões. O PIB evoluirá de US$752 bilhões para US$973 bilhões.
2. Paris - atualmente vivem 11,8 milhões de pessoas na capital francesa, número que chegará a 12,8 milhões. O PIB sairá de US$754 bilhões para US$971 bilhões.
3. Radstad - Amesterdam, Roterdam, Den Haag e Utrech são as cidades que formam o conglomerado Randstad. O PIB irá de US$364 bilhões para US$462 bilhões.
4. Rhine-Ruhr - Koln, Dusseldorf, Dortmund, Essen, Duisburg, Bochum e Wuppertal é o conglomerado alemão. O PIB sairá de US$485 bilhões para US$625 bilhões.
5. Istambul - o atual PIB de US$188 bilhões crescerá para US$480 bilhões.
6. Moscou - o PIB evoluirá dos atuais US$326 bilhões para US$689 bilhões.
7. Chongqing e Chengdu - o PIB das duas cidades chinesas deverá de US$89 bilhões para US$459 bilhões.
8. Shangai - o PIB sairá de US$251 bilhões para US$1,1 bilhão.
9. Bohai - essa é a denominação à zona econômica que une parte de Pequim a Tianjin. O PIB irá de US$206 bilhões a US$1 bilhão.
10. Delta do Rio das Pérolas - sob essa denominação estão incluídas as cidades chinesas de Shenzen, Guangzhou, Foshan e Dongguan.
11. Megalópole japonesa - Nagoya, Tóquio e Osaka é esse conglomerado.
12. Singapura - terá seu PIB duplicado.
13. São Paulo - atualmente vivem 19,6 milhões de pessoas. Chegará a 23,2 milhões em 2025. O PIB passará de US$437 milhões para US$913 milhões.

A força do crescimento na economia será transmitida para a política?

É difícil duvidar. A história é rica em mudanças econômicas que conduziram a política para a vitória. A regra é clara e tem raríssimas exceções: um governo bem sucedido economicamente faz seu sucessor. Até este momento, tudo indica que o Brasil de Temer será uma exceção. Será?
Mas o agosto de Temer e dos brasileiros foi de desgosto. Os dados da atividade econômica foram preocupantes. A produção industrial caiu 0,8% frente a julho. As vendas do varejo tiveram queda de 0,5% no mesmo período. O volume de serviços teve recuo de 1%. O governo, porém, não se abalou com esses indicadores e continua confiante na trajetória de recuperação da economia. Não lhe faltam estudos altamente otimistas. Um deles, apresentado ao presidente por um professor da PUC-Rio, traçou um cenário bastante promissor para 2017 e 2018. Segundo esse estudo chegaríamos a um crescimento de 1% do PIB em 2017 e a 4% em 2018. É uma bola de cristal pra lá de brilhante. Augura tempos que não sentimos na pele e nem no bolso. O Boletim Focus, o mais confiável dono de bola de cristal da economia brasileira, traz uma projeção de crescimento de 0.72% para 2017 e de 2,5% para o próximo ano. A diferença entre os dois estudos pode estar na possibilidade de aprovação da reforma previdenciária e no momento - em 11 de novembro - que todos entenderem o que de fato aconteceu no país com a reforma trabalhista. O estudo da PUC-Rio diz que a população e os empresários ainda não se deram conta que "estamos vivendo uma revolução no Brasil que vai começara a aparecer entre o fim deste ano e início do próximo". Com essas duas importantes reformas no mercado de trabalho associadas a uma taxa de inflação, no ano que vem, inferior a 4% e aos desdobramentos da criação da TLP (Taxa de Longo Prazo), "o país estará em um ambiente econômico jamais visto na história". É possível que o estudo da PUC-Rio acerte o futuro da economia do país. O difícil de acreditar é que a regra da economia comandar a política não seja subvertida desta vez.

A Europa tinha 5.000 "países" e chegou a menos de 30.

Apesar dos perigos da crise nacionalista na Catalunha, a Europa vive em um dos momentos menos violento de sua história. A Europa no século XV era uma oceano de guerras, tinha 5.000 "países", baronatos que tinham imensa autonomia, inclusive para resolver ir à guerra contra seus vizinhos. E iam com frequência. Não há um só livro que conte a história dessas milhares de guerras que os levaram à quase mendicância, à fome e destruição de lares. Mas elas existiram em profusão. Começaram a entender, no século XVII, que esse número excessivo de "países" eram os responsáveis diretos pelos conflitos armados e reduziram a quase 500. Na época de Napoleão já eram menos de 200 "países". E se nada houvesse a glorificar a genialidade do Imperador francês, Napoleão deveria ser reconhecido como "exterminador de fronteiras". Finalmente chegaram a menos de 30 nações em 1953. Menos países como solução para os conflitos nacionalistas.
Despertos de um longo sonho, começaram a inflexão invertida. A União Europeia teve início com o propósito de compartilhar os recursos escassos - especialmente o carvão e o aço. Logo, cresceu como algo muito mais ambicioso: criar uma estrutura inclusiva, em que estariam representados países e suas diferenças, mas especialmente os cidadãos. Agora tentam destruir esses cimentos. Começam a render-se a paixões - não esqueçamos que o nacionalismo é uma paixão, não uma realidade. Renderam-se na Grã Bretanha. Reagem na Catalunha. Andar para trás será um erro gigantesco.

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